MPF reforça pedido de condenação de Léo Pinheiro, Gim Argello e mais sete réus
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O Ministério Público Federal (MPF) reforçou o pedido de prisão contra Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, Ricardo Pessoa, dono da UTC, Gim Argello, ex-senador, e mais seis réus de um processo da 28ª fase da Operação Lava Jato. O documento foi protocolado na Justiça Federal do Paraná na noite desta sexta-feira (23) e representa a última etapa de tramitação antes da sentença do juiz. No texto, os procuradores relatam que um novo interrogatório solicitado por Léo Pinheiro para "esclarecer os fatos" foi na verdade uma tentativa de negar fatos já comprovados e proteger aliados. O caso apura o pedido de R$ 5 milhões feito por Argello à UTC e mais R$ 350 mil à OAS. Em troca, o ex-senador prometeu barrar a convocação de executivos das empreiteiras para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou o esquema de corrupção na Petrobras. O ex-presidente da OAS foi preso inicialmente na 7ª fase da Lava Jato, em novembro de 2014, e condenado a 16 anos e quatro meses de prisão. Ele estava em liberdade provisória antes do juiz Sérgio Moro voltar a ordenar sua prisão por suspeitas que ele estivesse agindo para obstruir investigações.