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FGV aponta que Brasil não gasta recursos aplicados em saneamento de forma eficiente

FGV aponta que Brasil não gasta recursos aplicados em saneamento de forma eficiente
Foto: Reprodução / Wikipédia
Um levantamento do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que o Brasil gasta mal os recursos aplicados em saneamento. De acordo com o jornal O Globo, os números do estudo apontam que 46% das 851 obras contratadas com recursos do FGTS no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não foram concluídas, estão paralisadas ou sequer foram iniciadas. O documento da FGV avalia que a ineficiência da gestão dos recursos, aliada à má qualidade dos projetos de engenharia e a dificuldades na obtenção da titularidade dos terrenos estão entre as razões para o índice de contratos em situação inadequada. Os 851 contratos avaliados foram firmados entre 2007, quando foi lançado o PAC, e 2015. Foram destinados R$ 28,6 bilhões em financiamento com recursos do FGTS para essas obras. Desse montante, R$ 17,5 bilhões foram para contratos cujas obras estão pendentes. Para uma das autoras do estudo, a engenheira sanitarista Irene Altafin, os números mostram que não é apenas a falta de recursos que impede o País de avançar na universalização dos serviços de água e esgoto. “Com o PAC, tivemos um salto nos recursos disponíveis para saneamento, embora eles ainda não sejam suficientes para atingir a meta de universalização do país. Mesmo assim não avançamos tanto na cobertura do serviço. Faltam recursos e falta gestão, os gastos não são feitos de forma eficiente”, conclui.