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Entre deputados federais candidatos, apenas Bebeto ampliou uso de verba indenizatória

Por Bruno Luiz

Entre deputados federais candidatos, apenas Bebeto ampliou uso de verba indenizatória
(Esq. para dir.) Bebeto, Davidson, Caetano, Moema e Alice | Foto: Montagem / BN
Em tempos de eleições municipais, a maioria dos deputados federais baianos que está concorrendo ao comando de prefeituras no estado gastou menos dinheiro público da Câmara neste ano. De acordo com levantamento feito pelo Bahia Notícias, de cinco parlamentares na disputa eleitoral, quatro solicitaram menos reembolso de verbas indenizatórias entre janeiro e agosto de 2016, em relação ao mesmo período do ano passado. São os casos de Moema Gramacho (PT), que concorre à prefeitura de Lauro de Freitas; o correligionário Caetano (PT), na disputa pelo comando de Camaçari; Alice Portugal (PCdoB), candidata a prefeita de Salvador; e Davidson Magalhães (PCdoB) - não mais deputado com o retorno de Nelson Pelegrino (PT) à Casa, mas ainda parlamentar na época em que o levantamento foi realizado - na corrida pela chefia do Executivo em Itabuna. O único baiano a não seguir o comportamento menos “consumista” dos colegas foi Bebeto (PSB), que disputa a prefeitura de Ilhéus. No período analisado, com base em dados disponibilizados pela plataforma Operação Pública Supervisionada (OPS), os gastos do socialista cresceram de R$ 272.121,95 para R$ 308.554,57 no comparativo entre 2015 e 2016, se levados em consideração os meses entre janeiro e agosto. Quando as despesas contraídas pelo parlamentar são esmiuçadas, encontra-se um aumento substancial nos gastos com locação ou fretamento de veículos automotores. Em 2015, ele consumiu R$ 49,9 mil em verbas da Câmara para este fim, enquanto em 2016 a cifra saltou para R$ 83,5 mil. Na outra ponta do ranking dos menos “gastões”, aparece Alice Portugal. Seus dispêndios caíram de R$ 308.285,63, entre os oito primeiros meses de 2015, para R$ 176.136,14 no mesmo período deste ano. Chama atenção o fato de que a comunista, mesmo em momentos de campanha, diminuiu também os gastos com divulgação da atividade parlamentar, de R$ 153.999,95 no ano passado para R$ 40 mil em 2016. Em ordem decrescente na lista dos que conseguiram economizar, Moema foi a que menos cortou gastos de um ano para outro. De janeiro a agosto de 2015, a petista embolsou R$ 304.527,09 em verbas indenizatórias contra R$ 293.115,79 dos primeiros oito meses deste ano. Fora da Câmara desde agosto, Davidson Magalhães tinha gastado R$ 289.594,72, enquanto, até perder o mandato em 2016, o montante foi de R$ 257.648,27. Já Caetano deu aos cofres da Casa Legislativa despesa de R$ 280.839,12 em 2015, mas economizou este ano, o que levou seus gastos a diminuírem para R$ 235.956,46. Apesar dos quatro deputados terem reduzido os valores despendidos até o momento com o benefício, os dados analisados pelo BN apontam que seus colegas baianos seguiram, no geral, comportamento semelhante ao de Bebeto e aumentaram o volume de gastos em 2016. De acordo com a plataforma OPS, eles já renderam à Câmara, no total, volumosos gastos na ordem de R$ 10.696.314,49 em verba indenizatória. O número cresceu em relação à mesma época do ano passado, quando os dispêndios foram de R$ 10.221.708,00.