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Cunha acusa PT de vingança, chama votação de circo e embarga voz ao citar família

Cunha acusa PT de vingança, chama votação de circo e embarga voz ao citar família
Foto: Reprodução / TV Câmara
Cunha informou que faria um discurso para falar “mais politicamente, menos tecnicamente” e acusou a maioria dos parlamentares de não quererem ouvir argumentos. “Aliás, marcar essa votação antes da eleição é querer transformá-la em um circo”, criticou. O deputado alegou, a todo momento, que não poderia ter seu mandato cassado por ter apenas uma denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF), ao invés de uma condenação. Segundo ele, houve uma “diferença no tratamento” do seu caso, já que ao menos 160 deputados possuíam inquéritos, denúncias ou ações criminais, mas apenas ele havia se tornado réu. “O pedido médio de aceitação da denúncia é de mais de 600 dias. No meu caso durou 60 dias. É uma diferença de tratamento”, reclamou. Cunha foi interrompido por diversas vezes por parlamentares, principalmente quando criticava os governos do PT. Assim que foi anunciado, ele foi recebido com gritos de “fora, Cunha”. Também foi criticado ao citar o processo do mensalão, ao acusar o PT de ser “chefe do Petrolão” e ao dizer que a legenda montou um esquema criminoso para financiar campanhas eleitorais. Cunha ironizou ainda as “coincidências” que ocorreram após aprovar o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Foram feitos 53 pedidos de impeachment, não tem parâmetro de nenhum governo da história. Eu neguei 40, aceitei 1 e 12 eu não deliberei. No dia 2 de dezembro eu aceitei pedido de impeachment e entraram com pedido de busca e apreensão, entraram com pedido de afastamento”, sugeriu, ao defender que o PT não teria saído do governo federal sem sua participação: “É o preço que estou pagando para o Brasil ficar livre do PT. Estão me cobrando o preço de conduzir o processo de impeachment que não teria sido feito por qualquer outro. Esse criminoso governo foi embora, e graças à atividade que foi feita por mim ao aceitar o processo de impeachment”. Cunha embargou a voz ao citar sua família, que teria sido “atacada” durante o processo contra ele. “Me atacar tudo bem, mas poderia ter o mínimo de respeito com minha família”, reclamou, emocionado, ao dizer que não teria problema em chorar no plenário. O deputado também alterou a voz ao defender que poderia ter sua carreira política encerrada: “Acabar carreira política e o que vai causar à minha família, não tem problema. Eu só peço a vocês isenção. Não me julguem pela opinião pública, não me julguem pelo ‘ouvi dizer’. Vocês estão me condenando. Nenhum conhece um processo que tem sete mil páginas. O que vocês vão fazer é fortalecer a tese do golpe e acabar com minha carreira política”, concluiu.