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Candidato rejeita ‘herança maldita’, mas garante: ‘Sou Cláudio Silva, não João Henrique’

Por Rebeca Menezes

Candidato rejeita ‘herança maldita’, mas garante: ‘Sou Cláudio Silva, não João Henrique’
Foto: Bahia Notícias
Cláudio Silva (PP) foi ex-secretário da gestão do ex-prefeito João Henrique e, desde então, não ocupa cargos públicos. Essa combinação gera duas dificuldades para o candidato à prefeitura de Salvador: primeiro, é constantemente ligado a JH, que terminou o segundo mandato com altas taxas de rejeição da população; depois, ficou longe dos holofotes e tem que lutar para ser mais reconhecido dentre os concorrentes. Mas o progressista garante que nenhuma das questões vai impedir resultados positivos de sua campanha. Para ele, a avaliação negativa de João Henrique está ligada à rejeição de suas contas e não à sua administração. “Do ponto de vista da gestão, a administração de João Henrique realizou várias obras que permitem dizer que essa coisa da administração criticada é um pouco de manobra de mídia. O atual mandatário escolheu um caminho que a maioria escolhe, que é o de falar em 'herança maldita'. Mas ninguém tem coragem de colocar uma plaquinha de herança maldita na Centenário, no Imbuí, na Praça Ana Lúcia Magalhães”, avaliou, ao enumerar obras feitas pelo ex-gestor. Silva sugere, ainda, que os candidatos falam mal de JH para não “deixar vivo” um eventual concorrente na disputa pela prefeitura. Além disso, ironiza o fato do prefeito ACM Neto (DEM) criticar tanto o seu antecessor. “Quando se fala que eu sou muito ligado, eu chego até a rir. Por um motivo simples: eu posso enumerar alguns nomes que também foram. Léo Prates foi da gestão de João Henrique e é o vice-líder do governo de ACM Neto. Cláudio Tinoco também foi da administração passada. Fábio Mota, da Secretaria de Mobilidade, Almir Melo, Álvaro Silveira da Defesa Civil, todos eles foram secretários de João. Então como falar que ele foi tão ruim se o primeiro escalão do time do prefeito contém esses profissionais? Como falar em herança maldita se trouxe eles pra sua administração?”, questionou. Para Cláudio, é preciso “esquecer o passado porque, em um processo de construção, cada um coloca uma pedra”. “Se eu pergunto sobre um lugar bem bonito de Salvador, você vai falar do Elevador Lacerda, do Forte de São Marcelo, do Farol da Barra, do Farol de Itapuã, do Pelourinho, do Mercado Modelo... Mas essas estruturas não foram construídas nem pela gestão passada nem pela atual. Elas estão na paisagem urbana da cidade há muito tempo”, defende, apesar de garantir: “Eu sou Cláudio Silva, eu não sou João Henrique”. Se tornar mais conhecido também não parece um desafio tão impossível para ele. O candidato acredita que alguns de seus concorrentes “têm mídia, mas não têm conteúdo” e garante que não se preocupa com mídia neste momento. “Apesar da gente ter ficado afastado da mídia, a gente sabe que começa tudo no zero a zero. As pesquisas que estão indicando, está todo mundo muito perto. Exceto, obviamente, o prefeito, que já vem usufruindo da mídia durante três anos, com recursos públicos. É claro que ele fica famoso. Mas eu tenho certeza de que a disputa vai depender da nossa capacidade de contagiar as pessoas. E obviamente um mês é suficiente para o que a gente quer”, avalia.