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Neto diz que nada muda com impeachment, mas espera fim de ‘Ba-Vi’ na política

Neto diz que nada muda com impeachment, mas espera fim de ‘Ba-Vi’ na política
Foto: Bahia Notícias
O prefeito ACM Neto (DEM) minimizou os impactos que a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), na tarde desta quarta-feira (31), trará para a sua gestão. “Nada muda. O que eu espero é que haja um novo momento na política do Brasil a partir de hoje, que a gente possa definitivamente virar essa página da história, que a gente possa deixar os embates e enfrentamentos em segundo plano. O Brasil precisa de uma agenda que supere a crise, que desloque esse ambiente de tensionamento político que prevaleceu até agora”, defendeu Neto. O prefeito chegou a fazer um comparativo entre o clima instaurado entre governistas e oposicionistas, que para ele deve acabar: “Acho que é o momento de dialogar. Inclusive o governo, agora já efetivo, deve construir um diálogo com a oposição que o governo anterior não soube fazer. Não pode cometer os mesmos erros cometidos pelo governo anterior, que não dialogou com a oposição. Eu sou a favor que se dialogue com a oposição. Que acabe essa história que de um lado é o bom, do outro lado é o mau, esse Ba-Vi que se instalou na política do Brasil”. O democrata defendeu que o momento é de “se preocupar com o futuro do país” e admitiu que espera mais apoios financeiros do governo federal. “Eu acho que é preciso haver nobreza do governo que assume para entender esse momento e sobretudo o compromisso com uma agenda de reformas, de medidas estruturantes, que permitam a médio e longo prazo, o Brasil voltar a ter um crescimento sustentável. Como prefeito, é essa minha expectativa. É claro que nós também temos expectativa de buscar apoios federais, já temos recebido apoios federais, só que mais do que isso é fundamental que a gente mude o ambiente da política brasileira”, avaliou. Neto participou nesta quarta de coletiva de imprensa para tratar sobre o projeto de lei que define regras para plantio, poda, corte e transplantio de árvores em espaços públicos e privados de Salvador. Ao ser questionado sobre as decisões do Senado – inclusive a permissão de Dilma poder ocupar cargos públicos –, o prefeito afirmou ainda que foi capaz de trabalhar com a ex-presidente e com os governadores Rui Costa (PT) e Jaques Wagner (PT), assim como trabalhará com o presidente empossado Michel Temer (PMDB), mas evitou comentar sobre a votação contra a inabilidade da petista (entenda aqui). “Não me cabe avaliar isso, essa foi uma decisão do Congresso Nacional que votou. E é isso mesmo. Se ganha e se perde a partir da deliberação do quórum previsto na Constituição para cada assunto. E é um assunto do Congresso, não me cabe sobre ele tratar”, tergiversou.