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Cunha diz que Dilma usa ‘técnica fascista’ e defende processo de impeachment

Por Rebeca Menezes

Cunha diz que Dilma usa ‘técnica fascista’ e defende processo de impeachment
Foto: Agência Brasil
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não pôde participar do da sessão de julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) nesta segunda-feira (29), mas não deixou de se pronunciar sobre as afirmações da petista. Em nota pública divulgada no início da noite, o peemedebista rebateu a alegação de que ele era o culpado por seu impeachment “golpista”. “A presidente afastada segue mentindo contumazmente, visando a dar seguimento ao papel de personagem de documentário que resolveu exercer, após a certeza do seu impedimento, em curso pelo julgamento em andamento”, rebateu Cunha. O parlamentar se refere ao documentário sobre o impeachment que é gravado no local, a pedido do próprio partido dos trabalhadores. O ex-presidente da Câmara também rechaçou a afirmação de Dilma de que ele sabotou o governo da petista, ao colocar em votação as chamadas “pautas-bomba”, que aumentariam os gastos do governo, ou paralisar as atividades da Casa enquanto seu processo não fosse aprovado no Senado. “Em 2015, foram votadas 28 medidas provisórias, seis projetos oriundos do governo, incluindo o da repatriação, assim como mais de 30 acordos internacionais, além de dezenas de outras proposições, o que tornou 2015 o ano recorde de apreciação de projetos”, diz a nota. “O atraso do reinício do funcionamento das comissões deveu-se à solução das mudanças partidárias da chamada janela partidária, em nada tendo a ver com a crise política e, mesmo assim, em nada atrapalhou a performance na Câmara”, completa. Para Cunha, Dilma tem se utilizado da “técnica fascista de que uma mentira é exaustivamente repetida até se tornar verdade” ao alegar que o processo de impeachment foi um golpe, principalmente ao acusa-lo de chantagear o Palácio do Planalto para impedir a continuação do processo de cassação do próprio peemedebista. “As tentativas de barganha para que eu não abrisse o processo de impeachment partiram do governo dela e por mim não foram aceitas, como já declarei em diversas oportunidades, denunciando com nomes e detalhes essas tentativas. Isso sim foi chantagem. [...] Todos os atos por mim praticados estão sendo confirmados até o momento e, ao que parece, está sendo comprovado que decretos da presidente afastada foram editados sem autorização legislativa, o que configura o crime de responsabilidade. O resto são as desculpas para os documentários da história, incluindo o figurino do golpe, que parece caber mais na história da eleição dela do que na história do impeachment”, conclui.