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Impeachment: Caiado ameaça denunciar Gleisi ao MPF por corrupção de testemunha

Impeachment: Caiado ameaça denunciar Gleisi ao MPF por corrupção de testemunha
Foto: Beto Barata
O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), ameaçou denunciar a senadora Gleisi Hoffmann (PT) ao Ministério Público Federal (MPF) por corrupção de testemunha. A declaração foi feita na manhã desta sexta-feira (26), durante 2º dia do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). O democrata alega que a petista nomeou como assessora parlamentar Ester Dweck, também testemunha da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) por interesse. Caiado diz que a medida infringe o art. 343 do Código Penal, que estabelece como crime "dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação". " Ela [Ester] deu entrada no processo de nomeação no gabinete da senadora Gleisi Hoffmann dia 24/5, após o início do processo de impeachment no Senado. Dia 23/6, ela falou como testemunha da defesa na Comissão Especial do Impeachment. Dia 26/8, a Dra. Ester foi arrolada como testemunha no julgamento do impeachment, oito dias depois de ter sido publicada sua cessão para o gabinete da senadora Gleisi. Recorro a 2 pontos: o Código de Processo Penal 214 diz que é proibido o testemunho de pessoa suspeita de parcialidade e o Código Penal no artigo 343 impede o oferecimento de dinheiro ou outra vantagem para testemunha. A pena é de reclusão de 3 a 4 anos. Vejam a gravidade", alegou Caiado. O democrata também rebateu a tentativa de impugnação da testemunha de acusação Antônio Carlos D'Ávila, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU). Caiado disse que não foi D'Ávila quem apreciou ou julgou as contas da presidente. "Ele, como especialista da área de contas públicas, foi consultado cumprindo uma de suas atribuições como auditor do TCU, conforme resolução do órgão nº 227 de 2009", justificou.