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PT rompe com PCdoB para apoiar tucano no MA em troca de votos contra impeachment

PT rompe com PCdoB para apoiar tucano no MA em troca de votos contra impeachment
Foto: Lula Marques / Agência PT
O PT rompeu com o PCdoB para apoiar o candidato do PSDB em Codó, quinta maior cidade do Maranhão, nas eleições municipais de outubro. A intervenção foi pedida pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT), a pedido dos senadores maranhenses João Alberto (PMDB) e Roberto Rocha (PSB), em troca de votos contrários ao impeachment. No município, o PT ocuparia a vice da chapa com o partido comunista. De acordo com a Folha, o rompimento ocorreu também em Timon, terceiro maior município do estado, em que o partido saiu da chapa composta com PSB e PCdoB em favor de outra formada pelo PSD e PMDB. O pedido de Dilma deveria alcançar outros três municípios do estado - São Luiís, Imperatriz e Balsas -, mas o presidente do PT, Rui Falcão, preferiu respeitar aos pedidos do governador Flávio Dino (PCdoB) e manteve as mudanças apenas nas duas cidades já citadas. A cúpula comunista procurou o petistas e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até mesmo para evitar novas intervenções. "Depois de todos os gestos que o Flávio [Dino] fez [contra o impeachment], isso não é brincadeira", reclamou Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB e candidata à prefeitura de Olinda (PE), sem apoio do PT. O secretário de Organização do PT, Florisvaldo Souza, minimizou o impacto das medidas do Diretório Nacional dizendo que o PT manteve aliança com o PCdoB nas principais cidades do Maranhão, atendendo às orientações do governador. O senador Roberto Rocha (PSB-MA) disse que não exigiu alianças no estado em troca de um voto contrário ao impeachment noS enado, embora admita que tenha conversado com Dilma e com o presidente interino Michel Temer (PMDB). "Quem disse que posso mudar meu voto? Eu ainda não disse qual será. Minha tendência é seguir a decisão do partido, que não tomou decisão", disse Rocha. O PT e o PCdoB já estavam com a relação arranhada desde a eleição para presidência da Câmara, já que o PT atribui a perda do seu candidato, Marcelo Castro, à falta de apoio do PCdoB. Os comunistas lançaram Orlando Silva (SP) e mais tarde apoiaram o vencedor, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para o cargo.