Armas ilegais motivaram prisão de ciganos; Civil ainda investiga mortes de gêmeos
Por Bruno Luiz / Rebeca Menezes
Foto: Bruno Luiz / Bahia Notícias
A Polícia Civil apresentou, na tarde desta sexta-feira (19), cinco homens presos que são investigados por suposto envolvimento na morte dos gêmeos Silvio Cezar Carvalho Santos e Cezar Silvio Carvalho Santos, de 45 anos, em Cosme de Farias, em Salvador (leia mais aqui). O crime ocorreu na última quarta-feira (17), por volta das 12h, durante emboscada armada para as vítimas. Cezar Silvio era ex-funcionário da Rede Bahia e Silvio Cezar era advogado. Nesta sexta, a polícia realizou uma operação com cerca de 100 agentes, na cidade de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador. De acordo com a polícia, os suspeitos presos são Djalma Alves Lemos, de 56 anos, Jairo Cerqueira, 35, Iran dos Santos Gama, 29, Genivaldo dos Santos Gama, 42 e Lenival dos Santos Gama, 62. Os cinco são ciganos e integram duas famílias: Lenival é pai de Iran e Genivaldo, enquanto Djalma é tio de Jairo. Com eles foram apreendidas 436 munições e 12 armas, incluindo rifles. Durante coletiva, o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), José Bezerra, explicou que as prisões foram um desdobramento da investigação sobre a morte dos irmãos, assim como de outras investigações conduzidas pela polícia. Bezerra contou que eles ainda não são tratados como suspeitos da morte dos gêmeos, mas há uma análise sobre a possível ligação. No momento, eles foram autuados em flagrante apenas por porte de armamento ilegal. "Foram instaurados seis inquéritos policiais para determinar, inclusive, se esses indivíduos vinham comercializando de forma ilícita todo esse armamento e munição”, detalhou o diretor. A polícia informou que algumas armas são de uso proibido até para policiais, como uma 9mm e uma .45. Há ainda um sexto suspeito, Nildo dos Santos Gama, que não foi encontrado pela polícia. Em seu apartamento, os agentes teriam encontrado uma pistola e munição.