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Otto rebate parecer de conselheira do TCE e ataca autor de denúncia: ‘Estelionatário’

Por Bruno Luiz

Otto rebate parecer de conselheira do TCE e ataca autor de denúncia: ‘Estelionatário’
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O senador Otto Alencar (PSD-BA) afirmou estar “surpreso” com o parecer da conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA), Carolina Costa, que recomendou o acolhimento da denúncia contra ele e a Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (Seinfra) por possíveis irregularidades na compra de ferries-boat gregos em 2013 (veja aqui). No documento, a relatora ainda sugeriu multa de R$ 10 mil ao ex-secretário por sua “imprescindível” participação nas inconformidades listadas e recomendou também abertura de investigações no Ministério Público da Bahia (MP-BA) para investigar a suposta aquisição fraudulenta das embarcações. Segundo o senador, a compra dos ferries só foi permitida após um parecer da promotora do MP-BA, Rita Tourinho, autorizar a operação. “A licitação foi feita por uma comissão qualificada e eu só homologuei o anexo depois que Rita Tourinho deu parecer liberando a contratação”, defendeu, questionando o fato de o parecer de Carolina ser contrário ao da promotora – na manifestação da conselheira a recomendação não é citada. No documento, expedido em setembro de 2012, a promotora recomendou ao na época “Excelentíssimo Secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, para que empreenda esforços, junto ao chefe do Executivo, no sentido de exercer ingerência direta na prestação de serviço de transporte hidroviário”. Otto ainda minimizou o parecer divulgado nesta quinta e alfinetou a conselheira. “O parecer dela é a opinião pessoal dela. O fato está em análise ainda. O que me causa surpresa é que fui conselheiro do TCM e o conselheiro só falava dos autos antigamente. Hoje é que você tem essas manifestações. A opinião da conselheira não é a opinião do órgão, estou muito tranquilo. Dentro do processo, tem um parecer da promotora contrário ao dela”, reiterou. O ex-titular da Infraestrutura ainda chamou de “estelionatário” o autor do processo, Marcos Espinheira, representante brasileiro de três empresas gregas que participaram da licitação para compra dos ferries. “Eu estou até processando ele por calúnia e difamação. Essa figura não tem expressividade nenhuma e é conhecida na Bahia por ser estelionatário. O processo corre lentamente, mas vou até o final com ele”, afirmou.