PM alega que distribuição de equipamentos foi ‘comprometida’, mas já foi ajustada
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
A Polícia Militar justificou, nesta sexta-feira (5), as reclamações de cerca de 40 soldados que se recusaram a seguir com o trabalho durante os jogos realizados em Salvador, para a Olimpíada, por falta de equipamentos de proteção. O grupo afirma que foi ameaçado de prisão caso não cumprisse o cronograma definido, mesmo sem coletes a prova de balas e armamento (entenda aqui). Em nota, a PM afirma que nesta quinta (4), primeiro dia dos jogos olímpicos em Salvador, a distribuição logística de equipamentos para a tropa foi parcialmente comprometida, porém resolvida ao longo do serviço e já ajustada para os demais dias de competição. “A PM garantiu a segurança de baianos, turistas e atletas com o efetivo aplicado nos pontos de ônibus, estações de transbordo, entorno do estádio e demais localidades da capital baiana”, defende no texto. O órgão alega, ainda, que o policiamento aplicado nas Olimpíadas em Salvador segue o mesmo formato adotado nas Copas (das Confederações e do Mundo), com o emprego das tropas especializadas de reação em pontos estratégicos, e nas proximidades do perímetro interno de segurança (Arena Fonte Nova) policiais treinados e equipados atendem as demandas específicas que o evento exige. “Respaldada nos princípios de hierarquia e disciplina, a tropa conhece os regulamentos e procedimentos técnicos e legais da corporação. Portanto, a PM orienta a seus policiais militares que apresentem todas as sugestões e demandas pessoais aos seus comandantes imediatos no serviço, já que todo planejamento (avaliado antes, durante e pós-evento) possa passar por ajustes necessários, em tempo hábil, para prestar o melhor serviço à sociedade”, completa a nota.