‘É bom que existam vários querendo brigar por posição na chapa’, avalia Neto sobre vice
Por Luana Ribeiro / Rebeca Menezes
Foto: Luana Ribeiro / Bahia Notícias
O prefeito ACM Neto continua afirmando que nem ele mesmo definiu que buscará a reeleição nas eleições deste ano. Mesmo assim, comemorou o fato de diversos partidos estarem interessados na vaga de candidato a vice-prefeito de Salvador. “É bom que existam vários querendo brigar por uma posição na chapa. Ruim seria, como talvez exista em outras candidaturas, se ninguém quisesse”, alfinetou nesta sexta-feira (29), durante assinatura do memorando de intenção do Complexo Náutico de Todos os Santos. Em coletiva, o gestor garantiu que a decisão sobre a chapa não sairá até a próxima quarta-feira (3), e disse que o anúncio pode ficar até para a convenção do Democratas, marcada para o próximo sábado (5). Neste domingo (31), ele tem reunião marcada com o presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, e na quarta ele se encontra com o presidente nacional do PRB, ministro Marcos Pereira. “Não tem definição. Nós vamos utilizar o que é o prazo legal previsto. Eu já anunciei ontem que as conversas prosseguem”, explicou. “Eu ampliei [o escopo de partidos]. Que aliás é uma falsa impressão de que somente um ou dois partidos estão discutindo ou participando. De maneira nenhuma. Primeiro que não há nenhum nome definido, não há nenhum nome excluído”, completou. Sobre os cogitados, Neto ironizou ainda os rumores de “mal estar” por causa da escolha. "Eu dou risada quando vejo falarem em mal estar entre João Roma (PRB) e Bruno Reis (PMDB), porque os dois estão ao meu lado praticamente 24 horas, discutindo tudo o que está acontecendo na cidade. Às vezes eu até me divirto”, contou, ao garantir que a prioridade é que todos os partidos estejam “juntos e felizes”. "Essa não é uma escolha pessoal, não é escolha de preferência de ACM Neto. É uma escolha que vai ser construída a partir do sentimento majoritário da nossa base. Acho que isso legitima a nossa escolha”, defendeu. O prefeito só se irritou quando questionado se as conversas sobre apoio na eleição envolviam discussões sobre a eventual divisão de cargos na administração pública. “Ninguém me pediu isso. Nenhum partido. Não tratamos de participação em governo com nenhum dos mais de 15 partidos com que estamos conversando”, reforçou.