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Atentado foi executado por franco-tunisiano; França prolonga estado de emergência

Atentado foi executado por franco-tunisiano; França prolonga estado de emergência
Foto: Reprodução/BBC
O atentado que deixou 84 mortos em Nice, na França, durante a comemoração da Queda da Bastilha, feriado mais importante do país, foi executado por um motorista identificado como um franco-tunisiano de 31 anos. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, sua identidade estava dentro do veículo. Ele dirigia um grande caminhão branco que avançou em alta velocidade em direção às pessoas que estavam na Promenade des Anglais, onde ocorria a festa. O veículo subiu no meio-fio e voltou para a pista em movimento de zigue-zague por cerca de 2km, atropelando dezenas de pessoas. Ele também começou a atirar contra a multidão, de acordo com testemunhas. A polícia revidou o ataque e o motorista acabou sendo morto. De acordo com o presidente, François Hollande, há muitas crianças entre as vítimas. Além das 84 mortes confirmadas, há ao menos 50 feridos, sendo 18 em estado grave. O último grande atentado foi realizado há sete meses, em Paris. No ataque desta quinta, a hipótese de terrorismo não demorou a ser apontada por Hollande. "A natureza terrorista do ataque não podia ser negada". Os promotores anti-terrorismo em Paris começaram um inquérito por homicídio e tentativa de homicídio. Horas antes, a agência de inteligência da França, o DGSI, alertou para o risco de ataques de militantes islâmicos com "veículos com armadilhas e bombas". O grupo radical autodenominado Estado Islâmico não se responsabilizou pelo ataque, mas Hollande mencionou a facção ao prolongar o estado de emergência na França, que encerraria no final deste mês, e que será prolongado por três meses. "Temos que fazer todo o possível para lutar contra este tipo de ataque", disse o presidente. "Toda a França está sob ameaça do Estado Islâmico".