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MP pede que TCU investigue escritório de Tiago Cedraz, filho do presidente da Corte

MP pede que TCU investigue escritório de Tiago Cedraz, filho do presidente da Corte
Foto: Reprodução / Calila Notícias
O Ministério Público pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) abra investigação que envolve o escritório de advocacia de Tiago Cedraz. O baiano é filho do presidente da Corte, Aroldo Cedraz, também natural do estado da Bahia. Tiago já é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por causa da Operação Lava Jato, sob suspeita de ter sido contratado para fornecer informações privilegiadas em processo da usina de Angra 3. O nome do advogado apareceu na delação do ex-presidente da UTC, Ricardo Pessoa, segundo o qual Tiago era informante da empreiteira no TCU. De acordo com a Folha, o pedido foi assinado pelo procurador Júlio Marcelo de Oliveira e aponta fatos de "extrema gravidade e materialidade" nas contas do Sesc-RJ, abastecida com dinheiro público, e da Fecomercio-RJ. Auditoria do conselho fiscal do Sesc indica que houve gastos da ordem de R$ 108,9 milhões com serviços de advocacia, de dezembro de 2015 a março de 2016, na gestão de Orlando Diniz. O relatório diz que parte das despesas não têm documentos comprobatórios e fogem às finalidades da instituição. Os recursos eram transferidos de uma entidade para outra, para que a Fecomercio-RJ fizesse o pagamento aos escritórios. A auditoria mostrou que o Sesc-RJ transferiu R$ 6,1 milhões à Fecomercio-RJ para custeio da despesa, depois que uma nota fiscal já havia sido cancelada. A transferência, então, foi realizada sobre documento inábil. A Fecomercio-RJ disse em nota que prestará informações aos órgãos competentes e que as contas foram "sempre devidamente aprovadas" pelo conselho. O escritório Cedraz Advogados, por sua vez, explicou que foi contratado pela Fecomercio-RJ para atuar em processos no STF, na Justiça Federal e na Justiça Estadual do Rio, e que não recebeu valores pela nota cancelada. O escritório disse ainda que não pode ser alvo de investigação do TCU porque a Fecomercio-RJ não se submete à jurisdição do tribunal.