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Em assalto, professor tem até compras roubadas no estacionamento do Extra da Rótula

Por Bruno Luiz

Em assalto, professor tem até compras roubadas no estacionamento do Extra da Rótula
Foto: Reprodução / Google Street View
Um professor universitário foi assaltado no estacionamento do hipermercado Extra da Rótula do Abacaxi e teve até as compras que havia feito no estabelecimento roubadas pelos assaltantes. Segundo relato de Tadeu Ferreira Passos, vítima do crime, o caso aconteceu por volta das 20h do último dia 29 de junho. Ele conta que se encaminhava para fora do estacionamento, quando foi surpreendido por dois homens, um deles armado. "Ao sair, coloquei as compras no carro, liguei o veículo e me direcionei para a guarita principal. Passaram dentro do estacionamento dois rapazes, eles olharam para o carro. Só um deles estava armado e ele apontou a arma para mim. Dentro do carro, eu coloquei as mãos para cima, enquanto eles vieram em direção ao veículo. Eles começaram a bater com o revólver no vidro, eu fiquei meio assustado, abri a porta do carro. Eu desci com o carro desligado, ele ligou o carro, mas ele não funcionava. Ele disse que, se o carro não funcionasse, eu ia morrer ali mesmo. Quando o carro funcionou, eles fugiram com o carro. Eles não estavam com o cartão para liberar a passagem, eles começaram a forçar a cancela. Minha reação foi correr em direção à guarita e gritar que era assalto. Dois seguranças ouviram, mas eles levantaram a cancela e fugiram”, relatou o professor em entrevista ao Bahia Notícias. A vítima contou também que, na mesma noite do assalto, registrou ocorrência no próprio Extra e também na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos. Ao procurar o estabelecimento, entretanto, foi aconselhado pela direção a buscar a empresa responsável pelo estacionamento, a Park Land. O professor afirma ter procurado a administradora, mas diz até o momento esperar resposta. “Eu teria que esperar eles acionarem o seguro deles para que eles me ressarcissem. Eu tento ligar para a supervisora e ela não atende mais e nem responde ao e-mail. A última vez que tive contato com eles foi no dia 30. Eu quero uma posição deles e, a depender, vou acionar a Justiça pedindo danos morais e materiais”, conta o professor, que estima ter tido prejuízo de quase R$ 40 mil. Procurada pelo BN, a sócia da Park Land, Cíntia Paim, alegou não ter ciência do ocorrido e disse que vai entrar em contato com a supervisora do estacionamento para pedir providências. Em nota, o Extra justificou que o caso é “uma questão de segurança pública”. “A rede pauta suas ações no respeito ao cliente e possui medidas para coibir a ocorrência de delitos, tais como câmeras de vigilância, segurança na loja e no estacionamento e equipe treinada para acionar as autoridades competentes mediante qualquer atitude suspeita. Sobre o caso relatado, a rede informa que trata-se de uma questão de segurança pública e o fato está em avaliação com a área de sinistros da companhia”, afirmou a empresa.