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Aliados dizem que Cunha apresentará renúncia antes de votação sobre cassação

Aliados dizem que Cunha apresentará renúncia antes de votação sobre cassação
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode apresentar sua renúncia ao cargo no dia 11 de julho, antes da votação do relatório sobre seu processo de cassação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). De acordo com O Globo, aliados do peemedebista informaram que a renúncia seria um “gesto de boa vontade” para tentar evitar que ele seja cassado. O ato seria semelhante ao do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que renunciou à presidência da Casa em 2007 para não perder o mandato. As contas dos líderes da Câmara apontam que Cunha teria ao menos 28 votos a seu favor na CCJ. Porém, para aprovar o recurso apresentado por ele e atrasar ainda mais o processo, ele precisaria de 34 deputados dispostos a ajuda-lo. Auxiliares na defesa de Cunha junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) afirmam que a manutenção do mandato não é o único interesse do parlamentar. A sua renúncia do cargo também faria com que seus processos deixassem de ser julgados pelo plenário do STF, reservado apenas aos presidentes da Câmara e do Senado, passando para a Segunda Turma, comandada pelo ministro Gilmar Mendes, que possuiria boa relação com Cunha. Além disso, como os julgamentos da Segunda Turma não são televisionados, a pressão para os ministros que absolvessem Cunha seria menor.