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Representação contra Isidório só deve ir para o Conselho de Ética da AL-BA em agosto

Por Rebeca Menezes

Representação contra Isidório só deve ir para o Conselho de Ética da AL-BA em agosto
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
A representação por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Pastor Sargento Isidório (PDT) ainda não saiu da Mesa Diretora e só deve seguir para o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) no início de agosto. A ação foi encaminhada pela Comissão dos Direitos da Mulheres, presidida pela deputada Fabíola Mansur (PSB), após o parlamentar divulgar um vídeo no qual ele “cheira” a vagina da mãe – denominada por ele como a “santa cocotinha” (leia mais aqui). A representação foi encaminhada no dia 11 de maio, mas ainda não deixou a Mesa Diretora, que tem que aprovar o pedido – o que só deve ocorrer após o recesso da Casa, a partir do dia 1º de agosto. A suspensão das atividades, que começaria no dia 1º de julho, foi antecipada extraoficialmente por causa do São João (entenda aqui) para o dia 17 de junho. De acordo com Fabíola, a análise foi adiada por causa de votações de outros projetos. “Um pouco antes do recesso, nós enviamos um pedido para o presidente Marcelo Nilo (PSL) e ele designou o deputado Adolfo Menezes (PSD) para fazer a relatoria. Como tivemos votações importantes, não conseguimos uma resposta”, explicou Fabíola. Mesmo assim, ela garante que não vai deixar o pedido de lado. “Esse assunto não está morto. Na primeira semana após o recesso, ele será pauta da Comissão de Mulheres. Não vamos compactuar com nenhum tipo de conduta que quebre o decoro e o regimento, nem que estimule a intolerância e o ódio”, defendeu. Questionada se o fato de Isidório fazer parte da Mesa Diretora pode influenciar na decisão do grupo, Fabíola disse confiar na responsabilidade e  no pluripartidarismo dos colegas. “Ele [Isidório] pode votar contra o pedido, pode debater isso e pode até convencer alguns membros. Mas nós também estamos dialogando. Foi uma questão óbvia, que chocou tanto nós quanto os próprios membros da Mesa. Mesmo assim, se defender é um direito dele. Precisamos ser democráticos”, avaliou. Relator da representação, Adolfo Menezes confirmou que o assunto será tratado assim que acabar o recesso, mas evitou garantir o envio ao Conselho de Ética. “Não acho que influencia [o pastor ser parte da Mesa]. Pode influenciar na amizade, o colega, mas eu não concordo. Eu até concordava com algumas coisas que ele defendia, mas não com as palavras que ele usava aqui no plenário. Mas a gente não sabe o que pode acontecer. Essa casa é complicada”, pontuou.