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Governo vetará 100% de participação de estrangeiros em empresas aéreas

Governo vetará 100% de participação de estrangeiros em empresas aéreas
Foto: André Borges/ Agência Brasília
Para garantir a aprovação da medida provisória (MP) que trata de modificações no setor aéreo, o presidente interino Michel Temer se comprometeu a vetar a permissão para empresas estrangeiras terem 100%  de participação em companhias aéreas brasileiras, informou nesta quarta-feira (29) o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. A afirmação foi feita após Padilha sair de uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O texto original da MP, assinado pela presidenta afastada Dilma Rousseff no início de março, amplia de 20% para 49% a permissão de participação de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras. A pedido do presidente interino esse percentual foi ampliado para 100% no momento em que o texto foi votado na Câmara dos Deputados. Segundo a Agência Brasil, diante da resistência dos senadores, o governo se comprometeu com o veto para que a MP seja aprovada como está ainda nesta tarde. Caso houvesse modificação no Senado, o texto teria que ser reenviado à Câmara e perderia validade antes de se tornar lei. “Nós necessitamos conquistar a confiança internacional para investimentos dentro do Brasil e gerar novos empregos. Estamos pensando em várias formas, entre as quais seria essa possibilidade de abrir esses 100% nas companhias aéreas. Mas compreendo e respeito a posição dos senadores, que querem trazer para o debate a aviação regional, que não estava clara nesse dispositivo”, acrescentou. Segundo o ministro, o governo interino se preocupa em não deixar caducar a MP 714 para não abrir mão de outras medidas abordadas no texto e consideradas importantes, entre elas a reestruturação dos débitos da Infraero com a União. Caso a medida seja aprovada e o veto confirmado, voltará a vigora no Brasil a limitação de 20% na participação de capital estrangeiro em companhias aéreas, conforme estabelece o Código de Aviação Civil.