Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Resistência a Alice deve provocar PT a formalizar chapa com Lídice em Salvador

Por Fernando Duarte

Resistência a Alice deve provocar PT a formalizar chapa com Lídice em Salvador
Foto: Montagem/ Bahia Notícias
A aliança entre PT e PCdoB para as eleições de 2016 em Salvador não deve se repetir como aconteceu há quatro anos. Os comunistas mantêm o nome da deputada federal Alice Portugal da disputa, porém a parlamentar enfrenta resistência dentro do arco de alianças do governador Rui Costa – além de possuir um teto para crescimento, não representaria o projeto tanto quanto a ex-vereadora e atual secretária de Políticas para Mulheres, Olívia Santana, considerada favorita nos orbes petistas. A hipótese de substituição de Alice por Olívia, como aconteceu em 2012, quando a ex-vereadora foi vice na chapa de Nelson Pelegrino (PT), chegou a ser cogitada por interlocutores próximos ao governador e descartada pelas instâncias do PCdoB. Na contabilidade do partido entra até mesmo o futuro político das duas expoentes da sigla na capital baiana, que entrariam em rota de colisão numa eventual disputa por votos em eleições futuras. O resultado dessa manutenção de Alice é a tendência do PT a formalizar a chapa com a senadora Lídice da Mata (PSB), que chegou a ser candidata a vice do então candidato do PT à prefeito em 2008, Walter Pinheiro. Oficialmente, conforme o PT discursa, tanto o PCdoB quanto o PSB podem encabeçar a chapa, porém, nos bastidores, figuras ligadas aos comunistas admitem que a possibilidade de Alice ter um vice petista é cada vez mais remota. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o cenário caminha para a base de Rui ter três candidatos na capital baiana: Pastor Sargento Isidório (PDT), Alice Portugal e Lídice da Mata, a última tendo como vice um petista ainda não definido. Outros dois partidos, PSD e PSL, também participam das negociações, porém não colocam nenhum nome na disputa por vaga na eleição majoritária: querem focar nas eleições proporcionais e buscam coligações para ampliar a perspectiva de eleitos na Câmara de Vereadores.