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‘O PT não tem limites’, diz Azi sobre negociação para barrar o impeachment

Por Fernando Duarte, de Brasília / Rebeca Menezes

‘O PT não tem limites’, diz Azi sobre negociação para barrar o impeachment
Foto: Bahia Notícias
O deputado federal Paulo Azi (DEM) acusou o Partido dos Trabalhadores de usar armas “legítimas e ilegítimas” para tentar barrar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Neste sábado (16), a oposição informou que entrará com uma notícia-crime contra Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção ativa e passiva, por negociarem cargos do governo em troca de votos (entenda aqui). “O governo sabe das consequências que terá para o seu partido e para muitos integrantes do partido com a saída do poder. Todos nós conhecemos o PT. O PT não tem limites, nós que somos da Bahia sabemos muito bem disso. E agora o Brasil passa a ter conhecimento”, criticou. Mesmo com a notícia de que o Palácio do Planalto conseguiu reverter alguns votos nas últimas horas, contudo, o parlamentar disse estar tranquilo sobre a votação deste domingo (17). “Nós temos a mais absoluta tranquilidade que a maioria esmagadora da Câmara dos Deputados vai votar pelo afastamento da presidente Dilma, pelas provas que tem e, principalmente, pelo desejo da população brasileira de iniciar um novo tempo, de viver um novo momento, e estancar essa crise econômica, social e ética que está instalada no nosso país”, avaliou. Questionado sobre as negociações de cargos já feitas por dirigentes do PMDB, que já se prepara para um eventual governo do vice-presidente Michel Temer, Azi defendeu que são propostas “diferentes”. “O PMDB negocia, conversa, fala de futuro. Isso é muito diferente do que o governo faz hoje, que em pouco mais de 48 horas nomeou dois ministros pro Ministério da Integração Nacional. O governo comete o crime e fornece a prova do crime”, justificou. “Então é o desespero, mas tenho certeza que isso não vai mexer com a maioria esmagadora dos deputados, que estão firmes, que estão aqui sabendo da sua consciência de representante do povo brasileiro”, minimizou.