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Delcídio cita ACM e Tourinho em delação; PFL teria recebido US$ 10 mi em propina

Delcídio cita ACM e Tourinho em delação; PFL teria recebido US$ 10 mi em propina
Tourinho e ACM | Foto: Montagem/ Bahia Notícias
A delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MT) traz citações aos baianos Rodolpho Tourinho e Antônio Carlos Magalhães. De acordo com o texto revelado nesta terça-feira (15), “ilícitos foram cometidos na Petrobras na gestão do governo de Fernando Henrique Cardoso”. “O contrato da Termo Bahia (OAS/Alstom) foi assinado, as pressas, na véspera de sua posse na Petrobras, por razões envolvendo interesses específicos de políticos baianos, que tinha como seu principal representante o então Ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, um dos aliados mais importantes do ex-senador Antonio Carlos Magalhăes”, afirma o texto. Ainda segundo a delação, a negociata teria tendo algo próximo de US$ 10 milhões ao PFL da Bahia, hoje Democratas. O repasse teria sido confirmado pelo então diretor da OAS, Carlos Laranjeira, que segundo a delação informou a Delcídio que o PFL baiano tinha interesse na aquisição das maquinas. “Segundo Carlos Laranjeira, de nove a dez milhões de dólares foram separados para pagamento de propina; que, não sabe o percentual desse valor que foi repassado ao PFL, mas acredita que grande parte desse montante foi para o mencionado partido”, diz um trecho do documento publicado. Ainda em sua delação, o congressista diz que o ex-diretor de Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, participou dessa contratação porque era o gerente da área. “Como o declarante era de fora, praticamente teve que herdar um corpo técnico advindo de outras diretorias da Petrobras, casos de Landim, Graça e Cerveró”, mencionou. O ex-líder do governo no Senado diz acreditar ainda que pessoas da Petrobras teriam recebido propina da compra da máquina (turbina GT24) para a refinaria baiana junto à Alstom.