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Ministro da Saúde descarta relação entre uso de larvicida e microcefalia

Ministro da Saúde descarta relação entre uso de larvicida e microcefalia
Foto: Amanda Oliveira / GOVBA
Parte de ação de mobilização de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, participou de mutirão e fez panfletagem neste sábado no Pelourinho. Em entrevista ao G1 Bahia, o ministro descartou relação entre a microcefalia e o larvicida utilizado nas ações de combate. "Isso é um boato. Isso é desprovido de qualquer logica e sentido. Não tem nenhum fundamento. O nosso é aprovado pela Anvisa e usado no mundo inteiro. Pyriproxyfen é reconhecido por todas as agências de regulação do mundo inteiro". A suspeita foi levantada por um grupo de médicos argentinos e brasileiros, o que levou à secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul a suspender seu uso. "Não existe nenhum estudo epidemiológico que comprove a associação do uso de pyriproxifen e a microcefalia. O Ministério da Saúde somente utiliza larvicidas recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os produtos passam por um rigoroso processo de avaliação da World Health Organization Pesticed Evaluation Scheme (WHOPES)", afirmou o Ministério da Saúde em nota divulgada na tarde deste sábado. A pasta destaca que localidades que não usam o pyriproxyfen também registraram casos de microcefalia. "O  pyriproxifen está entre os produtos aprovados por esse comitê e também possui certificação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que avalia a segurança do larvicida no Brasil. Ao contrário da relação entre o vírus Zika e a microcefalia, que já teve sua confirmação atestada em exames que apontaram a presença do vírus em amostras de sangue, tecidos e no líquido amniótico, a associação entre o uso de pyriproxifen e a microcefalia não possui nenhum embasamento cientifico. É importante destacar que algumas localidades que não utilizam o pyriproxifen também tiveram casos de microcefalia notificados", afirma ainda a nota. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, durante a caminhada da comitiva, Castro afirmou que fica “neurótico” à procura de focos do mosquito, vetor de doenças como dengue, zika e chikugunya. “Eu fico neurótico. Em Brasília, caminho o tempo todo olhando onde pode haver foco”, afirmou, ao lado do vice-governador do Estado, João Leão; e dos secretários municipal de Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, e estadual, Fábio Vilas Boas. O ministro destacou a importância da participação da população no combate ao mosquito. “Não adianta todo o aparato que estamos pondo nas ruas se as pessoas não fizerem sua parte em casa”, afirmou. Em todo país, neste sábado, participaram de ações semelhantes 220 mil militares, 46 mil agentes de endemias e 266 mil agentes comunitários de saúde.