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Lava Jato: Inquérito investiga repasses da Odebrecht a João Santana

Lava Jato: Inquérito investiga repasses da Odebrecht a João Santana
Foto: Reprodução / Vimeo
A força-tarefa da Operação Lava Jato investiga pagamentos atribuídos a subsidiárias da Odebrecht em contas no exterior controladas pelo marqueteiro baiano João Santana, responsável pelas campanhas da presidente Dilma Rousseff e do PT. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a apuração abrange as finanças de Santana em vários países, inclusive a Suíça. O publicitário esteve à frente de todas as campanhas presidenciais do partido desde a reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Os dados sobre a movimentação financeira de Santana faz parte de um pacote de documentos encaminhados ao Brasil pela promotoria Suíça, por meio de acordo de cooperação. O inquérito tramita em Curitiba (PR) em segredo de Justiça, e foi aberto em novembro do ano passado. Ele passou a ser alvo da investigação após a Polícia Federal encontrar uma carta da mulher e sócia do publicitário, Mônica Moura, na casa do lobista Zwi Skornicki, ligado ao estaleiro asiático Keppel Fels. A carta indicava contas de Santana na Inglaterra e nos Estados Unidos. Um dos focos da apuração são valores recebidos por ele em 2014, ano em que fez as campanhas de Dilma e de José Domingo Arias, que foi derrotado no Panamá, país onde a Odebrecht tem vários interesses. Segundo Folha, não é possível determinar exatamente a origem dos pagamentos, estabelecendo se são por serviços prestados no país ou no exterior. Oficialmente, Santana recebeu R$ 88,9 milhões da campanha da presidente em 2014. De acordo com Folha, apuração feita com três autoridades que atuam no caso, advogados que acompanham o caso e pessoas ligadas a executivos da Odebrecht, indica que o restante dos pagamentos teria sido feito por meio de caixa 2. O advogado de Santana, Fábio Tofic, afirmou que o publicitário desconhece qualquer apuração envolvendo seu nome e que ele, inclusive, fez questionamento formal ao juiz Sergio Moro sobre a existência de um inquérito contra seu cliente.