Osvaldo Mil diz que ‘Metralhadora’ é música ‘medíocre’: ‘Não vamos imbecilizar o povo’
Por Renata Farias / Rebeca Menezes
Foto: André Carvalho / Ag. Haack / Bahia Notícias
O ator Osvaldo Mil definitivamente não está na torcida para que “Paredão Metralhadora” ganhe como hit do Carnaval 2016. O baiano confessou que adora a “muvuca” da folia soteropolitana e que no ano passado só parou na quarta-feira de cinzas. Mas neste ano, como só chegou nesta sexta (7), não conseguiu ouvir uma das concorrentes. “Eu só ouvi a tal da metralhadora. “Eu acho que poderia ser mais uma das músicas tocadas no Carnaval, como qualquer outra música mediana. Não é uma música pra ser festejada. É uma música pobre, acho sem graça, acho que é ruim de dançar, acho que agressão, sexualização, esses exageros...”, criticou. “Nós temos uma diversidade tão grande. Aí falam que é fácil de cantar. Mas o povo cantava Faraó. ‘Deus divindade infinita do universo, predominante estrela mitológica’. O povo cantava isso. Não vamos imbecilizar o povo, vamos colocar coisas interessantes que o povo corre atrás. Não dá pra gente baixar o nosso nível, para que o povo entenda. Vamos fazer o povo entender coisas mais interessantes”, completou. No ar em “A Regra do Jogo”, o ator falou ainda qual espera que seja o final de sua personagem, o agressivo Juca. “Ser preso eu acho que já não cabe mais, porque ele já se separou, todas as agressões já aconteceram. Eu acho que ele pode ficar só. Não só mulher, mas sem amigos também, porque ele destrata todo mundo”, supôs.