'Não tenho me mexido muito', diz Juca, sobre disputa interna por pré-candidatura
Por Guilherme Silva / Luana Ribeiro
Foto: Guilherme Silva / Bahia Notícias
Pré-candidato à prefeitura de Salvador, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, afirmou na manhã desta terça-feira (2), durante a festa de Iemanjá, no Rio Vermelho, que “ainda não tem articulação” na disputa da chapa. “Meu nome foi posto na disputa interna do PT, que está vivendo um processo natural de escolha, tem o senador [Walter] Pinheiro, tem Valmir Assunção, tem o vereador Gilmar Santiago. Então são bons nomes. Se eu for escolhido, me sinto preparado e é um desejo meu, uma vontade que eu tenho na política, de ser prefeito de Salvador”, afirmou, mostrando tranquilidade caso não seja o candidato. “Se for escolhido outro, apoiarei naturalmente, não tem erro não. Eu compreendo esses processos de definição. É uma complexidade, interesses, compreensões, é a sensação de quem pode levar mais adiante a proposta”, apontou, para acrescentar: “Eu não tenho me mexido muito, até para não criar dificuldades futuras”. Apesar de dizer que não está trabalhando para ser o nome petista nas eleições, Juca acredita que o programa vai “sair fácil, fácil”. “Ah, claro, isso desde que nasci”, disse, questionado sobre a elaboração do programa. “Eu sou da cidade, fui secretário de meio ambiente da cidade, fui vereador dois mandatos e meio. Militei aqui, quase todo bom combate de Salvador eu participei: fábrica do Rio Vermelho; luta contra a especulação imobiliária; contra a verticalização da orla; luta de apoio às baianas de acarajé, para que não desfigurassem o acarajé, transformando em bolinho de “não-sei-o-quê”; apoiei os blocos afro no início, tinham poucas pessoas não negras fora da comunidade apoiando”.