Sucom: Morte de cavalo foi fato isolado, mas reabrir Fenagro é ‘atitude de risco’
Por Rebeca Menezes
Foto: Reprodução/ UPB
A morte do cavalo premiado após levar choque em uma das baias da Feira Internacional de Agropecuária (Fenagro) foi um ato isolado, acredita o subsecretrário municipal de Urbanismo (Sucom), José Sérgio Guanabara. “Do nosso ponto de vista, foi um fato isolado. O Corpo de Bombeiros fez a verificação, assim como a Sucom, e a Seagri [Secretaria Estadual de Agricultura] apresentou o atestado de responsabilidade técnica. Nós entendemos que foi isolado”, reforçou o subsecretário. Mesmo assim, Guanabara alertou para o fato de que o evento ainda não tem a liberação da Vigilância Sanitária nem o atestado de vistoria dos Bombeiros – motivos que levaram a Sucom a embargar a feira nesta segunda-feira (30). “A autorização dos Bombeiros assegura a integridade física das pessoas e a segurança do evento. Ontem (30), eles recolheram amostras das lonas tencionadas no local para fazer o teste de combustão. A lei determina que elas têm que ser anti-chamas. A parte seguinte é a Vigilância. Só falta isso pra gente liberar”, explicou Sérgio, que é o responsável por acompanhar o caso. Por isso, apesar de não questionar a decisão do governador Rui Costa de manter a Fenagro aberta, o subsecretário acredita que a medida foi arriscada. “Na medida em que a gente não tem atestado do Corpo de Bombeiros, é uma atitude de risco, já que não se tem a certeza de que está tudo perfeito. Mas é uma decisão que o governador tomou e tem que ser respeitada. Não cabe à Sucom questionar”, defendeu.