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Campanha pelo fim de privilégios para deficientes pode ser viral publicitário

Por Rebeca Menezes

Campanha pelo fim de privilégios para deficientes pode ser viral publicitário
Foto: Reprodução / Facebook
Uma campanha lançada nesta segunda-feira (30) tem gerado revolta de milhares de pessoas em todo o país. A divulgação de um outdoor “Pelo fim dos privilégios para deficientes”, colocado em Curitiba (PR), fez com que diversas pessoas denunciassem a página oficial do “Movimento Pela Reforma de Direitos” no Facebook. “Acreditamos que todo mundo nasce com os mesmos direitos. Inclusive nós, pessoas normais. Eu não tenho culpa de nascer normal, sem nenhuma deficiência. Você também não. Então, por que somos castigados por essa legislação?”, questiona o MRD em uma publicação. Após a série de críticas e denúncias, o grupo – até então real – decidiu marcar uma coletiva no Radisson Hotel, às 14h desta terça (1º). “Somos um movimento organizado, temos nossos objetivos bem claros e gostaríamos de explicá-los a todos”, garante o grupo. A ideia absurda, contudo, fez surgirem dúvidas sobre a real intenção do movimento. Alguns internautas começaram a suspeitar que o outdoor seja uma espécie de viral publicitário para chamar atenção para o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado na próxima quinta (3). Conhecido por sua atuação em busca dos direitos de pessoas com deficiência, o senador Romário (PSB) informou em sua página oficial no Facebook que tem recebido denúncias sobre o caso e também levantou a hipótese. “O movimento é tão absurdo que espero ser alguma ação de marketing em alusão ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comemorado na próxima quinta-feira, dia 3 de dezembro. Mas mesmo assim, fica a mensagem: discriminar ou incitar ódio à pessoa com deficiência é crime passível de multa e reclusão”, alertou. A própria página do MRD deu uma dica. “Todas as ideias que já estão na página e que serão publicadas aqui, serão encaminhadas para a Assembléia Legislativa e iremos lutar apenas para ter uma sociedade mais justa”, sugere. A comunidade já recebeu pouco mais de 2 mil curtidas e, até as 6h40 desta terça, a petição era assinada por 163 pessoas.