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Romário admite conta na Suíça, mas pede investigação do Ministério Público

Romário admite conta na Suíça, mas pede investigação do Ministério Público
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
O senador Romário pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que provoque o Ministério Público da Suíça a investigar se a conta bancária no país vinculada a ele pela revista Veja realmente existe ou já existiu. Em publicação do Facebook divulgada nesta sexta-feira (27), ele afirma que encaminhou documento ao procurador-geral Rodrigo Janot para conseguir provar que ele já não movimenta mais dinheiro no exterior através do banco BSI. Em entrevista divulgada pelo jornal O Globo nesta sexta-feira (27), ele reconhece que já foi titular de uma conta no país europeu enquanto atuava por clubes do continente, entre as décadas de 80 e 90, mas não se recorda quando a fechou. "Quando jogava na Europa, tive conta no BSI, só não sei o ano", afirma. “Não lembro. Mas, se tem conta no banco e não movimenta, acho que fecha automaticamente". Em julho, a revista Veja já havia denunciado que ele possuía um saldo R$ 7,5 milhões no banco BSI. No entanto, o senador se defendeu dizendo que “nunca tivera vínculo com a instituição”. Um documento divulgado pelo BSI atestou que o extrato divulgado pela Veja era falso, mas o banco não especificou se Romário que havia sido correntista em outra época. 


 

O tema voltou a aparecer depois que um áudio envolvendo o senador Delcídio Amaral (PT-MS) e o advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, foi divulgado. Na conversa do dia 4 de novembro, há referência a uma conta bancária na Suíça de Romário. Eles alegam que o ex-jogador estaria negociando uma ocultação de recursos junto ao banco BSI em troca de apoio político a Pedro Paulo (PMDB), candidato de Eduardo Paes (PMDB) à sua sucessão na prefeitura do Rio de Janeiro. Guilherme Paes, irmão do atual prefeito, é sócio do Banco BTG Pactual, que é dono do BSI. "Fanfarronice do senador (Delcídio) em ter me colocado nessa história. Em relação ao que o advogado (Edson Ribeiro) fala, a gente está vivendo momento bem diferente no Brasil. Não se pode dar mais credibilidade a bandido, vagabundo", criticou Romário em entrevista ao jornal O Globo.