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APLB apoia projetos na área de educação do governo e defende discussão de gênero

Por Luana Ribeiro

APLB apoia projetos na área de educação do governo e defende discussão de gênero
Foto: Divulgação / APLB
Normalmente situados em lados opostos, o APLB Sindicato e o governo do Estado estão em concordância em relação aos três projetos de lei assinados nesta segunda-feira (24) pelo governador Rui Costa: o que estabelece o Plano Estadual de Educação; o que cria os programas Primeiro Estágio e Primeiro Emprego; e o que dispõe sobre o programa Bolsa Permanência. “Todos os projetos que venham beneficiar a educação e a comunidade da área nós apoiamos. Um programa que garante estágio para essa meninada em época de recessão é uma grande iniciativa”, elencou o coordenador-geral da entidade, Rui Oliveira. O dirigente salienta também o envio do Plano Estadual da Educação. “Já tinha passado do prazo e é uma reivindicação do movimento”. O plano era para ter sido encaminhado à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) até o dia 24 de julho. “Vamos tentar recuperar o atraso defendendo algumas questões na Assembleia. A Bahia é campeã em analfabetismo, tem que ter uma meta que vise acabar ou diminuir sensivelmente essa praga do analfabetismo. Temos também o maior índice de professores que não tem formação superior”, cita. Além das “boas notícias” trazidas pelo projeto, o dirigente sindical aponta a realização de eleições diretas dos diretores das escolas da rede estadual, marcada para o próximo dia 10. “É uma forma de aprimorar a democracia na rede estadual com participação popular da rede: funcionários, alunos, professores, familiares. É um grande marco”. Apesar do contentamento com os projetos, os líderes de classe que participaram do encontro no qual a assinatura dos documentos ocorreu clamaram em diversos momentos pela inclusão das questões de gênero no plano estadual – medida à qual Rui Oliveira se diz favorável. “Nós apoiamos a iniciativa, porque existe uma onda conservadora no país, não só no Brasil, há uma crise ética, moral, na Europa, América do Sul. Precisamos retomar essa discussão, porque não se pode mais acatar em pleno século 21 não se aceitar a diversidade cultural, sexual, religiosa. Conviver com isso faz parte do exercício da democracia”, defende. Segundo o coordenador, a APLB já realizou um seminário sobre o tema há três meses e vem realizando discussões em cidades do interior, o que poderia propiciar a retomada do assunto em 2016. “Eu acho que temos todas as condições de fazer esse debate. Vamos enfrentar, vamos fazer”, afirma.