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Rui Falcão avalia que negativa de contas na Suíça por Cunha foi resultado ‘concreto’ de CPI

Por Alexandre Galvão / Fernando Duarte

Rui Falcão avalia que negativa de contas na Suíça por Cunha foi resultado ‘concreto’ de CPI
Fotos: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
“Não houve nenhuma pizza”. É assim que o presidente nacional do PT, Rui Falcão, resume o relatório da CPI da Petrobras, apresentado pelo correligionário Luiz Sérgio (RJ) e aprovado pela comissão. “A CPI trabalhou durante meses e não houve nenhuma interferência, nem do governo, nem do PT, para atrapalhar os trabalhos. É um relatório muito convincente, feito pelo deputado Luiz Sérgio”, avaliou o dirigente. Apesar de evitar críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve R$ 9,6 milhões sequestrados por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (22), Rui Falcão afirmou que o resultado “mais concreto” da CPI foi a declaração do peemedebista de que não teria recursos além dos relatados à Justiça Eleitoral. “A CPI produziu só um resultado mais concreto, que eles não estão querendo divulgar, que foi o lugar onde o deputado Eduardo Cunha disse voluntariamente que não tinha conta no exterior”, sugeriu o petista, assegurando que “não tem nenhum petista envolvido em nada”. Ainda que rumores circulem em Brasília de que há uma costura de um acordo para evitar desgastes públicos com Cunha, o petista voltou a negar as conversas. “Não há qualquer acordo para barrar investigação”, garantiu.

 
Everaldo Anunciação e Rui Falcão

Rui Falcão aproveitou ainda a passagem pelo ato em defesa do PT e do governo federal, realizado em Salvador nesta quinta, para criticar o instituto da delação premiada e as apropriações feitas pela imprensa. “Há uma praxe de não transformar delator em bandido. Delação não é prova. Fazer declarações que não são fidedignas que são levadas à sério por um jornalismo que nós chamamos de jornalismo declaratório, sem nenhuma apuração”, criticou. O dirigente petista voltou a rechaçar que a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, tenha recebido recursos ilegais. “Toda a nossa arrecadação é feita de transações bancárias legais, registradas na Justiça Eleitoral. É mais uma delação sem provas, com o intuito de nos criminalizar, de dizer que nossas doações vêm de dutos de propinas e as dos outros candidatos saem da casa da moeda”, bradou Falcão.