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PM demite quatro policiais por ‘atos violentos’ durante greve na Bahia em 2012

PM demite quatro policiais por ‘atos violentos’ durante greve na Bahia em 2012
Foto: Reprodução / Portal Sul da Bahia
Quatro policiais militares que participaram da greve da categoria na Bahia em 2012 foram demitidos da corporação por atos violentos praticados no período. De acordo com a Polícia Militar, 36 membros foram acusados de cometerem atos contra a administração da polícia do Estado, mas quatro casos tiveram maior gravidade e repercutiram nos “preceitos da instituição”. Os acusados foram demitidos entre os dias 28 de setembro e 9 de outubro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (14) pela Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), que acusa a instituição de ignorar o acordo de anistia, firmado em 2014, para aqueles que participaram do movimento grevista de 2012. Porém, em nota enviada ao G1, a PM defende que o acordo não abrangia “atos praticados com violência ou que faziam apologia à violência” durante a paralisação. O texto não detalha quais seriam as ações praticadas, mas de acordo com o deputado estadual Marco Prisco (PSDB), os afetados foram uma mulher e quatro homens. Fundador da Aspra e líder do movimento em 2012 – motivo pelo qual foi preso em 2014 –, Prisco negou que os demitidos tenham praticado atos violentos. “Não teve ato [violento]. Inclusive um deles, uma PFem, estava em casa, não participou da greve. Ela é acusada de passar uma mensagem para mim. A alegação é que teria deixado público a fragilidade da segurança do quartel e isso foi a público porque o próprio governo divulgou na imprensa. Outro é acusado de tomar uma viatura, mas nem no local ele estava. Outra pessoa também acusada de tomar viatura, mas ele recolheu a viatura. E o último também não cometeu ato algum. Simplesmente participou de uma reunião com o coronel, quando outros PMs entraram nessa e o coronel [em Ilhéus] pediu que eles saíssem. Ele não acatou a ordem do coronel”, afirmou Prisco.