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Fã na adolescência, Marcell quer Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá como cidadãos baianos

Por Luana Ribeiro

Fã na adolescência, Marcell quer Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá como cidadãos baianos
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Com 37 anos recém completados, o deputado Marcell Moraes (PV) decidiu homenagear dois ídolos da sua adolescência com o Título de Cidadão Baiano: Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, respectivamente baterista e guitarrista da Legião Urbana, uma das maiores bandas do rock brasileiro. “Quando era adolescente eu tinha um fã-clube, 'Legião Força Sempre', e muitas vezes eu me inspirava. A musicalidade no país está muito precária, a gente procura ideia, motivação em músicas atuais, mas é muito complicado. A banda me inspirou no jeito de ser, no jeito de pensar”, explica o parlamentar, que ainda lembra de ter assistido ao último show da banda em Salvador, em 29 de agosto de 1992, no Clube Baiano de Tênis. O jovem Marcell completava naquele dia 14 anos. “É uma emoção muito grande poder conceder esses títulos, eles me inspiraram com a musicalidade, com a forma de pensar. Principalmente para os jovens, as letras e as músicas nos traduziam. Quem vai nos traduzir agora?”, questiona. O deputado salienta, porém, que não é apenas a importância cultural da banda que motivou a homenagem. De acordo com Marcell, Bonfá mora em Itacaré e desenvolve no município do sul baiano projetos de defesa ambiental, o que inclui protestos contra a implantação do Porto Sul. Já Dado, além de “constantemente vir à Bahia”, também mantem um projeto voltado para crianças no estado. “Hoje vejo Bonfá na área que defendo, nada mais justo que a AL-BA incentive que esse trabalho continue”. Marcell não quis destacar uma música que tenha marcado sua juventude, mas apontou a canção que, em sua opinião, serviria de trilha sonora para o momento atual do Brasil. “Que país é esse. Toda essa corrupção, políticos eleitos democraticamente que não estão cumprindo seu papel. A Legião não faz parte do nosso cenário há 20 anos, está retornando agora e as músicas continuam traduzindo o que acontece no país”.