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Sem suplementação e emendas, AL-BA atrasa votações de interesse do governo

Por Fernando Duarte

Sem suplementação e emendas, AL-BA atrasa votações de interesse do governo
Foto: Sandra Travassos/ AL-BA
Em dois dias, a oposição concentrou as atenções na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O protagonismo aconteceu em meio à tentativa do governo de tentar votar uma autorização de empréstimo de US$ 400 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Oficialmente, a minoria se baseou no regimento interno para derrubar a votação na terça-feira (29) pelo atraso de um minuto e um segundo para o início da sessão. No dia seguinte, numa sessão extraordinária, um pedido de vistas atrapalhou os planos governistas de apreciar a autorização – a votação acabou remarcada para a próxima segunda (5). Em outros tempos, a eminência parda da liderança governista, o presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (PDT), moveria montanhas para colocar o projeto para votar. Porém, no contexto em que o governador Rui Costa (PT) negou a suplementação de recursos e ainda não traçou um plano de liberação de recursos das emendas parlamentares, Nilo pouco se mexeu para deixar a votação acontecer, como antecipou o colunista Zeca de Aphonso. Em público, ninguém fala do assunto. Nos bastidores, todavia, a oposição está bem instruída para assumir a responsabilidade integral de atrapalhar os planos do governo. Com cada ator encenando o papel bem, o teatro político do legislativo funciona e ainda recebe aplausos dos espectadores. E a tensão entre Nilo e Rui fica por trás dos panos.