Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

‘Nós precisamos que certas pessoas fiquem presas’, diz secretário

Por Estela Marques / Rebeca Menezes

‘Nós precisamos que certas pessoas fiquem presas’, diz secretário
Foto: Estela Marques / Bahia Notícias
O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, cobrou leis mais rígidas para evitar casos como o da morte da estudante Marianna Oliveira Teles, de 22 anos, após uma tentativa de assalto no bairro do Costa Azul, em Salvador. “Não podemos continuar convivendo com situações como essa, em que pessoas que há 20 dias saíram da unidade prisional voltaram a delinquir. Precisamos de leis mais rígidas, efetivamente colocar segurança como pauta nacional”, disse Barbosa. O secretário disse que não adianta explorar o caso “de forma sorrateira” e defendeu que ele deve ser origem de proposições que “modernizem as leis” para melhorar a segurança no estado. Para ele, observar com “certa frequência” que o fato de que pessoas que passaram por unidades prisionais pratiquem novos crimes demonstra que as punições não “surtiram efeito”. Durante coletiva na sede da SSP, no Centro Administrativo da Bahia, Barbosa pediu ainda que se discuta a questão da impunidade, ao fazer referência ao caso do principal suspeito. Gilmário estava detido há oito meses no Complexo de Mata Escura, mas teve a prisão relaxada após a Justiça considerar que houve "a existência de constrangimento ilegal" em mantê-la. ”Sabemos o empenho das forças policiais dentro das condições. Estamos tratando de ritos processuais de 50 anos. Não devemos colocar uma ineficiência do nosso sistema como forma de esvaziamento da custódia”, criticou. Durante coletiva, o secretário pediu “ajuda” dos demais órgãos para evitar a reincidência de crimes, e defendeu que a polícia não pode ser apontada como a única culpada. “Às vezes o juiz se sente, também, com uma certa limitação no ponto de vista de ceder ao que manda a lei. A partir do momento em que a Justiça não aplica a lei, fica uma situação muito contraditória. [...] Nós precisamos de leis mais eficazes, nós precisamos de processos mais céleres e que determinadas pessoas fiquem presas. Ou seja, nós não podemos assistir pessoas que estão saindo pela porta da frente da cadeia cometendo um delito grave como esse e outros delitos depois de alguns dias”, alfinetou.