Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Collor cumpre expectativa e tenta constranger ‘Janó’ durante sabatina no Senado

Por Luiz Fernando Teixeira

Collor cumpre expectativa e tenta constranger ‘Janó’ durante sabatina no Senado
Foto: Reprodução / TV Senado
O senador Fernando Collor (PTB-AL) fez diversos questionamentos à idoneidade do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante a sabatina realizada para reconduzi-lo ao cargo nesta quarta-feira (25). Collor, que só participa da sabatina porque usou seu poder como líder do bloco União e Força para destituir o senador Douglas Cintra (PTB-PE), questionou a atuação de Janot junto à Orteng, empresa de advocacia privada enquanto trabalhava no Ministério Público, mencionando ações contra a Petrobras e a Braskem. O senador acusou o sabatinado de “falsear informações” nas explanações anteriores e passou então a expor supostas falhas de Janot à frente da PGR. O contrato com a agência de publicidade Oficina da Palavra foi alvo de duras críticas e insinuações de favorecimento a Raul Pilati Rodrigues, funcionário do órgão que foi diretor-executivo da agência. O senador ainda citou uma carta em que servidores da PGR questionam o desprestígio de ter uma agência para tal serviço de assessoria e questionou o suposto vazamento de informações que Janot promovia. Collor ainda ironizou a “estratégia” utilizada pelo procurador-geral para se manter na mídia e disse "quem está dizendo isso não sou eu, não sou só eu”. O aluguel de uma mansão de 1226 m² por R$ 67 mil por mês, por cinco anos, também foi questionado por Collor, que pronunciou o nome de Janot como “Janó” de forma intencionalmente errada durante a sabatina. Por fim, o senador mencionou o envolvimento de Janot no acobertamento de seu irmão em 1995, quando este era procurado pela Interpol por crimes cometidos na Bélgica. Janot havia abrigado ele em sua casa em Angra dos Reis durante determinado período.