Kirchner defende Dilma em rede nacional e diz que conspiração matou Eduardo Campos

Em um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV nesta quinta-feira (20), a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, defendeu a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de uma “conspiração” para retirá-la do poder. “O que está acontecendo em outros países da região, como o Brasil, é o que ocorreu na Argentina. Olhem o que estão fazendo com a Dilma”, afirmou, ao sugerir que os “panelaços”, alguns “setores da imprensa” e da “Justiça” fariam parte de uma conspiração contra a colega brasileira. De acordo com a BBC, a morte do então presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE), ocorrida num acidente de avião em Santos (SP), em agosto de 2014, possa ter sido fruto dessa mesma conspiração contra a presidente brasileira. Isso porque ele não teria declarado apoio a Dilma ou Aécio no segundo turno das eleições e Marina Silva, que o substituiu na campanha, apoiou o tucano. Já sobre a Copa do Mundo, Cristina disse ainda ter achado “tudo muito estranho, porque de repente os brasileiros, que gostavam de futebol, passaram a criticar (o futebol)”. A presidente argentina afirmou que essa "conspiração" pode ter partido “do Norte”. “As panelas têm marca registrada” de uma agência de investigações “do país do norte que tem interesse na América Latina”, disse, sobre os panelaços contra a colega brasileira.