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Professores da Ufba reclamam de orçamento e mantêm greve

Professores da Ufba reclamam de orçamento e mantêm greve
Foto: Divulgação/UFBA
Os professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) decidiram, nesta segunda-feira (27), manter a greve que paralisa as aulas da instituição desde o final de maio. A assembleia foi realizada no prédio da Reitoria, no bairro do Canela, no mesmo dia em que alunos ficaram presos após prédios da universidade terem a luz cortada pela Coelba por falta de pagamento. De acordo com o Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior da Bahia (Apub), o governo manteve a proposta anterior de reposição salarial de 21,3% em quatro anos, além de aumento nos valores do auxílio de alimentação, saúde e creche. O Ministério da Educação alega que o impacto da oferta chegaria a R$ 1,25 bilhões. Os docentes, contudo, recusaram a proposta por considerarem "muito abaixo da expectativa" e incapaz de repor as perdas inflacionárias. Além disso, os professores querem o fim de cortes nos orçamentos das universidades, que fizeram com que a Ufba enfrente um contingenciamento mensal da verba de até 40% e geraram um déficit de R$ 28 milhões relacionados a débitos de 2014. A falta de repasses afetou serviços básicos, como a compra de materiais e o pagamento das contas de luz, que já são negociadas entre a instituição e a Coelba. Em nota, a reitoria da UFBA informou que reconhece a legitimidade do movimento de docentes e trabalhadores técnico-administrativos, que também estão com as atividades paralisadas, e que se mantém aberta ao diálogo com as categorias e com o MEC. Uma nova assembleia foi marcada para a próxima sexta (31).