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Ministro do TCU é acusado de receber dinheiro desviado de prefeitura, diz jornal

Ministro do TCU é acusado de receber dinheiro desviado de prefeitura, diz jornal
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo (PMDB-PB), teria recebido dinheiro desviado da prefeitura de Campina Grande (PB) quando era candidato ao Senado. Segundo a Folha de S. Paulo, a denúncia foi feita pelo ex-tesoureiro da cidade paraibana, Rennan Trajano Farias, que alega também ter dado dinheiro ao irmão do ministro, o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB), e a empresas que atuavam na campanha da família. Farias era diretor financeiro da Secretaria de Finanças e responsável pelo fluxo de caixa de Campina Grande, à época governada por Veneziano. De acordo com a matéria, ele afirma ter rompido com o ex-prefeito porque os Vital do Rêgo não reconheceram as dívidas que ele contraiu com agiotas para financiar a campanha do grupo. Após ser ameaçado de morte e tentar suicídio, o ex-tesoureiro passou a frequentar uma igreja evangélica e decidiu “tirar o peso da consciência”. "Eu participei e eu também devo e mereço receber a minha sentença para que eu possa, arrependido desses erros, buscar sair dessa prisão de consciência", disse. O dinheiro desviado supostamente partiu de um contrato feito com a empreiteira JGR para realizar obras "em diversas ruas de diversos bairros" da cidade. A empresa só teria uma secretária e não realizou os serviços. Os cheques eram, então, repassados para outras firmas, que sacavam o dinheiro e repassavam para Farias. O ex-teroureiro teria levantado, além dos desvios, cerca de R4 10 milhões para as campanhas da família. Em nota, o ministro do TCU negou ter recebido recursos de Farias e disse não ter relações de qualquer natureza com as pessoas citadas no referido e-mail".  Ele afirma ainda ter interpelado o acusador judicialmente em 2013 e disse que "fazer uso do foro competente não foi o interesse deste conhecido cidadão [Farias], que esquivou de se manifestar nos autos do referido processo de interpelação judicial. Aliás, este comportamento soa como subterfúgio de um cidadão que é notoriamente conhecido na Paraíba pela prática de atos reprováveis, como a transferência de recursos públicos para a sua conta pessoal (matéria veiculada pela mídia paraibana)".