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Geddel evita especulações sobre saída do PMDB do governo, mas diz que conversa vai ‘bem’

Por Rebeca Menezes

Geddel evita especulações sobre saída do PMDB do governo, mas diz que conversa vai ‘bem’
Foto: Tiago Melo/Bahia Notícias
Ainda não há um posicionamento concreto do PMDB sobre o futuro da relação do partido com o governo da presidente Dilma Rousseff. Mas apesar de o presidente baiano da legenda, Geddel Vieira Lima, evitar falar sobre os apoios reais que o movimento já tem, ele confirma que tem conversado “com muita gente”. “Não tem como falar isso agora, porque não há nada concreto. Não dá pra dizer os números [de apoiadores], mas está indo bem”, contou, em entrevista ao Bahia Notícias. Geddel disse não haver problemas no posicionamento do vice-presidente Michel Temer, principal articulador do governo, mas sim com a posição do partido como um todo. “É incompatível falar em projeto de candidatura própria estando dentro do governo. Nossa responsabilidade não é com o governo, é com a população, com o país”, avaliou. Vieira Lima não quis “antecipar conversas”, mas acredita que o as articulações vão desaguar no congresso do PMDB, marcado para setembro, quando o partido deve visualizar melhor o posicionamento que deve ter. “O congresso não é uma convenção, não tem força decisória. Mas mostrará para muita gente que, enquanto partido, nossa posição traz credibilidade para a base partidária, nossos prefeitos, vereadores, deputados...”, explicou. Para o líder baiano da sigla, é necessário um movimento que resgate a política de desenvolvimento, reduzindo juros e aumentando a credibilidade. “Esse governo está mostrando que está dissociado, afastado da sociedade. Não tem credibilidade, competência nem iniciativa. Não oferece esperança”, criticou. Questionado se o possível impeachment de Dilma não poderia afetar também a imagem do PMDB, Geddel também evitou especulações. “Essa é uma questão que está na Constituição. Eu não especulo”, concluiu.