Carballal deve ir para o PV, J. Carlos Filho para o PDT e ACM Neto rascunha 2016
Por Alexandre Galvão
Foto: Montagem / Bahia Notícas
Os caminhos políticos do vereador Henrique Carballal (sem partido) começam a ficar mais verdes. Expulso do PT, o vereador está em vias de fechar sua filiação ao PV – partido que tem boa avaliação entre os jovens e congrega, ainda, com algumas teses da esquerda. Estes fatores, de acordo com interlocutores da Câmara, foram decisivos para a decisão de ACM Neto e de Carballal, que, apesar da proximidade com o prefeito de Salvador, não pode dar uma guinada muito à direita para não assustar seu eleitorado – formado, em grande parte, por jovens, já que o edil foi professor de colegial e cursinho, e apareceu na política através dos movimentos sociais. Outro vereador de Salvador que foi expulso do PT e que já está de malas prontas para outra legenda é J. Carlos Filho. Ele e seu pai – J. Carlos, também expulso – deve ir para o PDT. A avaliação é que a legenda não os fará perder o caráter sindical, já que ambos vieram do sindicato dos rodoviários. A “dispersão” de aliados em partidos é uma estratégia de Neto já utilizada por seu avô, o senador ACM - quando vivo, que dividia as lideranças políticas em vários partidos para agregar mais legendas e, consequentemente, mais tempo de TV. No plano “espalhatório” de Neto está ainda o presidente da Limpurb, Tiago Correia, que já disse que vai sair do PTN caso o partido continue na aba do governador Rui Costa, mas refutou uma mudança para o mesmo partido do seu líder político. Na indecisão sobre seu futuro político, a sacada de Neto pode garanti-lo no DEM pelo menos pela eleição de 2016 e garantir um tempo de TV robusto. O Bahia Notícias procurou os vereadores, mas não obteve resposta. A publicação foi, ainda, ao presidente do PDT, que disse não saber de nada, e ao presidente do PV, que não atendeu as ligações.