Com novos presos, carceragem da PF em Curitiba atinge lotação máxima
A Polícia Federal não tem mais vagas em sua carceragem de Curitiba, para onde foram levados os presos da Operação Lava Jato. Segundo o Globo, o local tem capacidade para 18 prisioneiros, mas recebeu 12 apenas na 14ª fase, que envolveu executivos da Odebrecht e Andrade Gutierrez. Os outros seis presos do local também são investigados pelo esquema de fraude da Petrobras. As seis celas estão divididas em duas alas. O doleiro Alberto Youssef, apontado como líder do esquema, está sozinho em uma delas, enquanto os outros foram divididos de três em três. Cada unidade tem entre 16 e 20 metros quadrados, com camas de beliche e um vaso sanitário sem divisória. Como são servidas três refeições por dia, a defesa de Marcelo Odebrecht pediu ao juiz Sérgio Moro que ele tenha uma dieta especial enquanto estiver na carceragem. Os advogados alegam que o empresário “possui uma grave debilidade de saúde” e não pode ficar sem se alimentar por longos períodos.