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'Não causamos a crise, não podemos ser responsabilizados', diz Dilma em congresso

Por Aymée Francine / Luana Ribeiro / Alexandre Galvão

'Não causamos a crise, não podemos ser responsabilizados', diz Dilma em congresso
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Com um discurso de quase uma hora, Dilma Rousseff encerrou a abertura do 5º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores perto da meia-noite. A cerimônia foi iniciada às 20h desta quinta-feira (11), no Hotel Pestana, no Rio Vermelho, em Salvador. Na abertura de sua fala, a presidente cumprimentou todos os presentes um por um, enfatizando a importância de cada um deles para o partido e seu governo. Como base do discurso, Dilma enfatizou medidas e resultados positivos dos governos do ex-presidente Lula e de seu primeiro mandato no executivo nacional, pedindo que os militantes e afiliados ao partido se lembrem sempre que “os pontos positivos é que fazem do nosso governo o melhor”. Sobre a crise econômica, Dilma se defendeu e garantiu que as mudanças acontecerão rápido. “Nós não causamos a crise, não podemos ser responsabilizados por ela. Mesmo que agora, depois de sete anos, os efeitos comecem a nos atingir. Essa luta para proteger o brasileiro durante esse teve um alto custo fiscal. Um custo consciente e coerente porque nós temos compromisso com o trabalho que escolhemos”, comenta, sem deixar de alfinetar os partidos de oposição e prometer soluções. “Outro governo teria escolhido o caminho mais fácil: desemprega de uma vez, reduz o salário de uma vez. Nós não queríamos isso, não podíamos querer isso. Mas agora, depois de sete anos, temos que fazer duas coisas. Primeiro, uma escolha: ajustar o mais rápido possível a economia para que ela volte a crescer. Outra coisa é que nós não achamos correto ficar parados esperando o ajuste que é necessário. Precisamos investir no crescimento. Investir na indústria, agricultura, fazer com que o crescimento continue como começou. Somos mestres na inclusão social, precisamos continuar imbatíveis no que sabemos fazer”, observa. A presidente também exaltou os aliados, garantindo que apenas agora o partido consegue ver quem está verdadeiramente apoiando o governo. “Nos momentos de calmaria não se vê direito quem é quem. Todo mundo, nos momentos de calmaria, quer ser parceiro de vitórias e realizações. Nas horas mais difíceis, quando medidas precisam ser tomadas é que sabemos com quem podemos contar. Eu preciso contar com meu partido, um partido vivo. Livre pra fazer propostas. Livre para construir e fazer críticas”, diz, aproveitando para pedir o apoio das delegações presentes. No fim, Dilma faz uma previsão do Brasil que entregará ao próximo governante em 2019, e ainda enfatiza a cultura como fator importante para as mudanças. “Nós passaremos ao meu sucessor um país justo, livre, rico, empregado e defensor do seu sistema. Garantiremos que o nossa país seja mais democrático, em todas as áreas. O Brasil precisa muito da cultura. A cultura fala da alma da pessoa, dos anseios e futuro”, finalizou.