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Gabrielli diz que Lava Jato produz ‘espuma': 'tem mais interpretações do que fatos'

Por Alexandre Galvão / Estela Marques

Gabrielli diz que Lava Jato produz ‘espuma': 'tem mais interpretações do que fatos'
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O petista e ex-presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, participa nesta quinta-feira (11) da primeira noite do 5º Congresso do PT, em Salvador e, em entrevista ao Bahia Notícias, minimizou os resultados da Operação Lava Jato. "Acho que a Lava Jato tem muito de espuma, ou seja, virou assunto que tem mais interpretações do que fatos", observou. "Em alguns momentos a polícia e a Justiça têm cometido alguns exageros em termos de defesas e direitos individuais, mas acho que a investigação tem que ir fundo para encontrar", acrescentou Gabrielli, que caracteriza a corrupção como caso policial e judicial, não político. Para o petista, existem expectativas positivas em relação a soluções de curto e longo prazo que possam resolver questões econômicas e sociais. "No curto prazo, temos que enfrentar a situação atual de respostas para conjuntura econômica de tal maneira que o ajuste fiscal não penalize somente quem ganha menos, mas que haja certo equilíbrio no seu custo", sugeriu. Em termos de médio e longo prazo, Gabrielli acredita que é preciso pensar em como o partido vai aprofundar as mudanças iniciadas no governo Lula e continuadas pela presidente Dilma Rousseff, no que diz respeito à mudança da distribuição de renda no país e da desigualdade. "Acho que as discussões internas do partido que vão ser feitas sobre processo de eleição e de definição de políticas internas, são importantes e vão ser consolidadas ao longo do tempo, de como o PT vai retomar as suas relações com movimentos sociais, porque estão meio perdidas nesse momento, uma vez que o governo implementou um conjunto de políticas que o PT formulou e esse conjunto de políticas se esgotou", acrescentou. O petista se mostrou favorável ao pacote de ajuste fiscal proposto pelo governo federal, mas ressaltou que "não pode ser exclusivamente bancado sobre as costas de quem menos tem". Gabrielli observa que a postura da presidente Dilma seja uma resposta às forças correlatas existentes no Congresso e na composição do governo.