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SSP não instala mais de 300 câmeras de segurança por 'falta' de postes

SSP não instala mais de 300 câmeras de segurança por 'falta' de postes
Foto: Carol Garcia/GovBA
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) tem 337 kits de câmeras de monitoramento, que fazem parte de um lote de 400, guardados em um depósito esperando para ser instalados há seis meses. Isso porque a pasta não consegue liberação das empresas de telefonia e também da Coelba para instalar as câmeras e os kits de rádio, que fazem a transmissão das imagens. De acordo com o Correio, os equipamentos novos quase dobrariam a capacidade de monitoramento em Salvador, pois a cidade tem hoje 372 câmeras monitoradas pela SSP, incluindo as 63 instaladas do último lote. “Nem 70 postes, dos 400 pedidos, foram liberados desse pacote de câmeras que foi comprado desde dezembro”, afirmou o diretor de Desenvolvimento Operacional da Superintendência de Gestão Tecnológica e Organizacional (SGTO), major Tarcísio Caxias. Foram investidos R$ 22 milhões para comprar os 400 equipamentos, que têm garantia de apenas três anos. Os kits de monitoramento são compostos por uma câmera e uma caixa, onde estão o rádio (que faz a transmissão da imagem) e os equipamentos para dar energia à câmera. O ideal é que eles estejam em pontos altos, para aumentar o potencial de alcance das câmeras, que é de 400 metros, e também para conseguir captar o sinal de transmissão. Por isso, os pontos mais altos são os postes de energia, torres de telefonia ou edifícios de grande porte. Além da dificuldade de liberação, segundo a SSP, alguns postes estão deteriorados e também não é possível instalar os equipamentos. A pasta não consegue autorização para instalá-los, por exemplo, no Horto Bela Vista, pois dependem também de estações para transmitir as imagens até o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCr), no Parque Tecnológico, no CAB. Há também a previsão de instalação de mais 38 câmeras no Centro Histórico — o mapeamento de onde elas devem ficar já foi realizado pelo 18º Batalhão de Polícia Militar (Centro Histórico), mas a SSP diz que esbarra no tombamento dos imóveis, que impede  a instalação de equipamentos nas fachadas.