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O Boticário: Conar recebe reclamações e abre processo para analisar comercial

O Boticário: Conar recebe reclamações e abre processo para analisar comercial
Foto: Reprodução
Após o comercial do Dia dos Namorados da rede O Boticário causar polêmica por ter casais homoafetivos entre os personagens, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) informou que abrirá um processo para analisar a peça publicitária. Segundo informações do Portal Imprensa, o órgão recebeu entre 20 e 30 reclamações contra a propaganda. De acordo com o portal UOL, um relator do Conar deve se manifestar após analisar o caso, e votará a favor ou contra a suspensão do comercial, que será objeto de uma reunião do Conselho de Ética do órgão, provavelmente em julho. Se for avaliado que as reclamações têm fundamento, eles podem recomendar a retirada de trechos do vídeo ou de toda a propaganda. Nas redes sociais, além das críticas, muitos ameaçaram boicotar a marca.  No Youtube, o vídeo postado na página oficial da marca de perfumes e cosméticos tem 1.922.273 visualizações, 291.204 “curtir” e 170.973 “não curtir”. O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) se manifestou favorável à propaganda em sua página do Facebook. "O que importa é que O Boticário fez soar, em sua bonita campanha para o Dia dos Namorados, os acordes do mundo que queremos: o mundo onde as pessoas sejam respeitadas, tenham dignidade, visibilidade e possam amar livremente, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero, cor da pele, etnia, classe social e crença ou não crença em religião", afirmou. Já o pastor Silas Malafaia foi um dos que fez críticas. Ele disse que o homossexualismo (sic) "é comportamento e não condição", portanto, seria passível de ser condenado. "Existe uma gama de empresas agora fazendo propaganda da relação gay; eu sou contra e é um direito meu", pontuou. Ele também afirmou que as “pessoas de bem” devem se unir contra empresas que apresentam outras opções à “família milenar”. "Querem mudar um paradigma da sociedade; é um direito eles quererem mudar. Eu tenho direito de preservar macho e fêmea [como núcleo familiar]. Porque essa é a história da civilização humana", acrescentou.