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Aleluia: ‘DPU não tem apelo social’; deputado defende Adin que acaba com independência

Por Alexandre Galvão

Aleluia: ‘DPU não tem apelo social’; deputado defende Adin que acaba com independência
Foto: Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados
A tentativa da presidente Dilma Rousseff (PT) de derrubar a autonomia da Defensoria Pública da União (DPU), através de uma Ação Direta da Inconstitucionalidade (Adin), encontra apoio em um dos mais ferrenhos opositores do PT: o deputado federal baiano José Carlos Aleluia (DEM). Apontado pelo defensor Ricardo Fonseca como uma pessoa que “luta diariamente contra a DPU por ter uma posição muito de direita”, Aleluia se defende e diz que a independência da Defensoria da União é “demagogia barata”. “No Brasil você tem o poder Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Estes, sim, precisam ser independentes. A DPU quer ser um quarto poder”, explicou. Ainda de acordo com o democrata, dar a independência financeira ao órgão foi um erro cometido pelo Congresso e que, agora, ele é um dos poucos que tem “coragem” de se posicionar contra. “Sou um dos poucos no Brasil que fala a favor da Adin. Espero que a presidente Dilma tenha sucesso neste sentido. O Brasil não pode ser governado com todos os órgãos com independência financeira. As contas aumentariam mais e a Dilma, que já não governada nada, iria de vez perder as estribeiras”, afirmou, ao alfinetar a presidente. O deputado acredita ainda que a DPU, que tem como dever prestar a orientação jurídica e a defesa dos necessitados, em todos os graus, perante o Poder Judiciário da União, “não tem nenhum apelo social”. “O quem tem apelo social é o emprego, é o salário, é inflação”, decretou.