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ACM Neto disse que apoiou o ajuste fiscal para 'ajudar o país'

ACM Neto disse que apoiou o ajuste fiscal para 'ajudar o país'
Foto: Max Haack / Bahia Notícias
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) trabalhou para garantir a aprovação do ajuste fiscal proposto pelo governo federal, validado na última quinta-feira (7). Na visão do prefeito, mesmo que seu partido faça oposição a presidente Dilma Rousseff (PT), o ajuste fiscal vai “ajudar o país”. “O que pode haver de pior no Brasil agora é o agravamento da crise econômica. Quem governa tem que ter a responsabilidade de saber não poder usar o ‘quanto pior melhor’”, disse Neto. As informações são do Jornal A Tarde. Os quatro deputados federais do Democratas eleitos na Bahia, José Carlos Aleluia, Paulo Azi, Elmar Nascimento e Cláudio Cajado, votaram pela aprovação da Medida Provisória 665, que restringe acesso ao seguro-desemprego e abono salarial. De acordo com Neto, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), coordenador político de Dilma, o convidou para um encontro no Palácio do Jaburu, onde o convenceu a apoiar as medidas. “Fico muito à vontade porque em 2003 votei a favor da reforma da Previdência, quando Lula já era presidente; e em 2008, como líder do Democratas, apoiei todas as medidas do governo para enfrentar a crise econômica daquele ano”, conta. Mesmo tendo se reunido com os ministros das Cidades, da Integração Nacional e do Turismo no mesmo dia da votação, o prefeito afirmou que não houve barganha. “Essa agenda estava marcada com antecedência, não fiz absolutamente nada em troca de favores, fiz pelo país, por entender a importância do ajuste”. Sobre a reação do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que foi contra o apoio à medida e chegou a pedir desculpas aos eleitores pelo o que considerou uma “traição”, ACM lamentou o “radicalismo” do colega de partido. “Respeito, porém discordo da posição dele. E nenhum de nós precisa das desculpas dele porque ele não fala por mim, não fala pelos outros integrantes da nossa bancada”, declarou. O prefeito também disse que não há possibilidades de seu grupo passar a integrar o governo de Dilma Rousseff após a votação, apesar de Temer ter sinalizado que os apoiadores devem participar da gestão federal: “de jeito nenhum, não há hipótese nessa direção”. As outras MPs do ajuste fiscal ainda devem ser analisadas com os deputados do DEM-BA, disse Neto.