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Cunha se defende de suspeitas no Twitter: 'PGR quer me constranger'

Cunha se defende de suspeitas no Twitter: 'PGR quer me constranger'
Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Após a Procuradoria Geral da República (PGR) coletar dados do setor de informática da Câmara dos Deputados para verificar a autoria de requerimentos do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o parlamentar usou seu perfil no Twitter para se defender das suspeitas. “Boa noite a todos. Quero deixar bem claro que não fui autor de qualquer resto atribuído a mim”, publicou Cunha, por volta das 19h. Investigado pela Operação Lava Jato por suspeita de participação no esquema de corrupção na Petrobras, o peemedebista é alvo de apuração para determinar se ele redigiu requerimentos apresentados em 2011 pela ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) na Casa que pediam informações sobre as empresas Mitsui e sobre a estatal ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério de Minas e Energia. Segundo o doleiro Alberto Youssef, o objetivo era pressionar a empresa a retomar o pagamento de propinas. “Ao contrário, a única prova real é que a ex-deputada Solange Almeida autenticou na sua máquina os tais restos de informações”, afirmou. Cunha ainda questionou a necessidade da operação realizada pela PGR na Câmara. “O PGR quer me constranger e me escolheu para investigar e faz isso as vésperas do STF julgar o meu agravo regimental contar o inquérito. A operação na Câmara foi desnecessária porque bastava oficiar que ele teria resultado igual”, disse ele, que acrescentou que não sabe o seu código, usado para digitar os trabalhos. “Os códigos dos deputados são normalmente utilizados por seus assessores. No meu caso eu siquer [sic] sei o meu código. Não sou eu quem digita o meu trabalho e senha de deputado é pessoal,mas é delegada a utilização”, explicou.