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‘A Stock Car não está completamente fora da Bahia’, diz Medrado

Por Rebeca Menezes

‘A Stock Car não está completamente fora da Bahia’, diz Medrado
Foto: Max Haack/Agência Haack/Bahia Noticias
“A Stock Car não está completamente fora da Bahia”. Ao menos é o que garante o presidente da Bahiatursa, Diogo Medrado. A afirmação foi dada em resposta à divulgação de que a etapa de 2 de agosto, até então prevista para Salvador, seria realizada em Curitiba (PR) por causa de uma falta de acordo com as autoridades locais. Segundo Medrado, contudo, o governo tem discutido a possibilidade de realizar o evento no dia 13 de setembro, até então previsto para a capital do país. “A gente está pleiteando essa etapa de setembro, porque o autódromo de Brasília está em reforma e pode não ser finalizado em tempo hábil para a corrida”, contou, em entrevista ao Bahia Notícias. Medrado explica que o entrave é a viabilidade financeira do evento. No ano passado, diz, o governo foi responsável por R$ 1,25 milhão do investimento, enquanto a prefeitura contribuiu com R$ 650 mil, além de uma cota do Banco do Brasil. Contudo, com o impacto das chuvas, não estaria “nos planos da prefeitura” um investimento do mesmo porte. “Eles [os organizadores] só querem vir por um determinado valor. Então estamos discutindo a viabilidade junto com parceiros do governo, com a iniciativa privada e com a Associação de Automobilismo da Bahia para que o evento não saia da Bahia”, avaliou o chefe da Bahiatursa. De acordo com ele, o anúncio de Curitiba foi feito por causa de uma questão contratual. “A Stock Car precisa dar prazos para os patrocinadores, apresentar o local com 3 ou 4 meses de antecedência. Mas o governo tem 100% de interesse e está trabalhando para viabilizar essa etapa”, concluiu. Procurado pelo BN, o presidente da Saltur Isaac Edington afirmou que os problemas de captação de recursos não podem ser creditados à gestão municipal. “Não é a prefeitura que viabiliza a Stock Car. A gente entende a importância de uma competição dessa envergadura e tem participado, mas a captação deve ser feita pelo governo”, explicou. Edington disse que ainda não houve uma reunião para definir os valores a serem investidos pelo município, pois essa etapa só ocorre após a confirmação do evento, e disse que a conjuntura econômica pode ter influenciado a busca por patrocinadores. “O ano passado foi outra coisa. Cada ano tem suas prioridades. Nesse momento, a prefeitura é a última que tem que se pronunciar. [...] O governo sabe da sua capacidade de investimentos. Uma vez que eles declararem o formato da coisa e disser ‘ok, tá faltando tanto’, a gente vai avaliar se faz sentido ou não. Até porque tem os serviços públicos, que são necessários e evidentemente custosos para a prefeitura”, concluiu.